PSDB define como meta ampliar número de filiados em MS
Lideranças tucanas querem passar rivais e se tornar o partido com mais filiados no Estado até final do ano
Durante o encontro dos presidentes municipais do PSDB, em Campo Grande, as lideranças do definiram como meta, ser o partido com mais filiações em Mato Grosso do Sul. Hoje os tucanos estão na terceira posição, atrás do MDB e PT, com 33 mil integrantes. A intenção é que este planejamento seja cumprido até o final de 2019.
O presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paula, explicou que a meta é que cada diretório municipal tenha 4% do eleitoral da cidade, filiado ao PSDB. “Se a (meta) não for atingida, o dirigente local vai receber uma ligação da direção estadual”, alertou. A justificativa é que com mais filiados, o partido fique forte para as eleições de 2020.
“Será uma eleição diferente, onde os partidos terão que formar suas chapas de vereadores, sem alianças proporcionais. Já somos o maior em número de prefeitos (38) e vereadores, resta termos também mais filiados”, explicou De Paula. O tucano disse que a intenção é lançar de 46 a 56 candidatos a prefeito no Estado.
“Vamos dar autonomia aos diretórios (municipais), mas também iremos cobrar resultados”, ponderou o presidente. Se levarmos em conta que o Estado tem 1.867.451 eleitores, se o PSDB conseguir cumprir a meta de 4%, chegaria a 74.698 filiados.
A questão também foi abordada, durante o evento, pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). “Tivemos um ótimo resultado na eleição de 2018, fazendo maior bancada estadual e federal, mas temos que fortalecer e trazer mais filiados”. O tucano até sugeriu mais convites a lideranças políticas nos municípios. “Vamos trazer aliados, não se faz partido sozinho”.
Eleição – Reinaldo ainda citou que é natural haver alguns “conflitos” nos municípios, mas pediu que os tucanos façam pesquisas para avaliar as qualidades e defeitos dos políticos locais. “Na minha reeleição fiz esta avaliação, assim como dos adversários”. Ainda pediu que os filiados ouçam mais as demandas da população. “Acertar a linha que o eleitor está pensando”.
De Paula orientou que nas cidades onde o partido não tiver candidato próprio, os diretórios municipais terão que consultar o regional, antes de firmar as alianças. “Vamos sentar juntos para decidir, não podem definir sozinhos”.