Reforma mantém direitos e diminuirá desemprego, diz governador
Para o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), a reforma trabalhista não retira direitos dos trabalhadores. A proposta foi aprovada semana passada na Câmara dos Deputados e agora segue para o Senado.
“Existe uma reclamação de alguns, mas eu não vejo que a reforma tire direitos dos trabalhadores", diz o governador, que participa nesta terça-feira (2) do lançamento da campanha de vacinação contra a febre aftosa.
Segundo Azambuja, a legislação aprovada vai no sentido de diminuir o desemprego, possibilitando a expansão de vagas e a relação entre empregador e trabalhador. “Eu respeito quem tem posição contrária, mas não identifico que direito está sendo ferido. Será uma legislação mais moderna, para que possa regularizar a questão trabalhista e diminuir o desemprego em todo o País”.
O projeto de lei que prevê a maior alteração nas normas envolvendo patrões e empregados em sete décadas foi aprovado por 296 votos a favor e 177 contra, na quinta-feira (27).
Se aprovada pelos senadores, a reforma acabará com a contribuição sindical obrigatória, determinará que o que for negociado entre patrões e empregados prevalecerá sobre a legislação e dificultará o acesso dos servidores à Justiça do Trabalho. O texto cria uma jornada intermitente de serviço e exclui os sindicatos das homologações de demissões, entre outros pontos.