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Política

Senador diz que recebeu 10 convites, mas continua no bloco de Collor

Pedro Chaves diz estar confortável no PSC e no grupo políico

Leonardo Rocha | 27/05/2016 10:12
Pedro Chaves conta sobre sua atuação nos dez primeiros dias como senador (Foto: Arquivo)
Pedro Chaves conta sobre sua atuação nos dez primeiros dias como senador (Foto: Arquivo)

O novo senador de Mato Grosso do Sul, o professor e empresário Pedro Chaves (PSC), diz que já recebeu dez convites para mudar de partido, nos 10 dias em que esteve no Congresso Nacional, no entanto garante que vai continuar no PSC. Também citou que faz parte do bloco Moderador, integrado por partidos menores, que tem o senador Fernando Collor (PTC-AL), como líder.

"Sempre conversamos com todas as legendas, já tive 10 convites neste pouco tempo no Senado, mas continuo firme no PSC, estou muito confortável no partido, por isso não penso em sair", disse ele. O senador diz que entre os convites estão do PSDB, Rede, SD e outras legendas.

Chaves também citou a participação no bloco Moderador, no Senado Federal, que tem a participação de 11 parlamentares do PTB, PR, PSC, PRB e PTC. "São os partidos menores que se juntam para negociar e articular com o Governo Federal, estou contente com este conjunto, que tem a liderança do ex-presidente e senador Fernando Collor", ressaltou.

O senador ainda evidenciou em Brasília o "clima de turbulência" no Parlamento, em função do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), assim como as denúncias e gravações divulgadas nos últimos dias. "A situação ainda está tensa, acredito que deve amenizar após o julgamento da presidente, que deve ocorrer em agosto, passando esta fase".

Pedro Chaves assumiu o mandato no dia 17 de maio. Ele era suplente do senador Delcídio do Amaral (PT), que foi cassado no dia 10 de maio, por 74 votos a favor e nenhum contra. O empresário disse que vai priorizar a saúde, educação e cultura nos seus trabalhos, buscando recursos aos municípios do Estado, que estão em crise financeira.

Adiantou que não tem uma "posição formada" sobre o impeachment, esperando analisar com calma os detalhes do processo. Também garantiu que não vai ser um "senador de gabinete" e pretende estar direito nas cidades do Estado para ouvir as demandas.

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