Sessão do impeachment começa com tumulto na Câmara dos Deputados
Começou a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na Câmara dos Deputados. O presidente do legislativo, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), fez a abertura e explicou como vai ser o procedimento adotado, até a votação nominal dos parlamentares, que será pelos estados da federação.
Cunha explicou que o relator da comissão especial do impeachment, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO), irá apresentar o relatório por 25 minutos, para depois os líderes partidários possam fazer discurso. Depois os deputados vão ser chamados por ordem alfabética, para cada estado da federação, de acordo com o que foi proposto pela Mesa Diretora.
O voto vai ser aberto, sendo que o deputado terá que ir até o centro do plenário, afirmar se é contra, a favor do impeachment, ou se abstém. Neste momento o parlamentar não irá mais dar justificativa sobre o assunto, já que houve desde sexta-feira (15), espaço para que os deputados pudessem discutir e apresentar seus argumentos.
A oposição precisa de 342 votos para aprovar o impeachment da presidente, para que o processo seja levado ao Senado Federal. Se este acatar a medida por maioria simples, a chefe do executivo federal será afastada do cargo durante o período de 180 dias, até que se julgue o processo. A sessão na Câmara começou com tumulto e muitas manifestações contra e a favor da presidente.
A bancada federal de Mato Grosso do Sul, será a sétima a votar, sendo que tem cinco votos declarados a favor do impeachment: Geraldo Resende (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), Elizeu Dionísio (PSDB), Tereza Cristina (PSB) e Carlos Marun (PMDB) e três contra: Zeca do PT, Vander Loubet (PT) e Dagoberto Nogueira (PDT).