Sindicatos cobram pagamento de periculosidade e insalubridade a servidores
Sindicalistas reivindicam benefícios previstos em lei e que não estão sendo pagos
Representantes de sindicatos de categorias de servidores públicos se reuniram, na manhã desta quinta-feira (7), para cobrar cumprimento da lei e pagamento dos valores referentes à insalubridade, periculosidade e demais benefícios previstos para efetivos e que não estão sendo cumpridos pela Prefeitura de Campo Grande.
Participaram representantes dos Sindicatos dos Guardas Civis Metropolitanos, Enfermagem e Arquitetos e Urbanistas e da Associação dos Servidores Municipais de Nível Superior de Campo Grande.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Guardas Civis, Alberto da Costa Neto, apesar de o adicional de periculosidade estar garantido por lei e ter sido assinado pela prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), ele ainda não é pago. O adicional está previsto na LOA (Lei Orçamentária Anual), conforme ele. "Nós estamos sem reajuste, sem reposição e sem aumento nos nossos vencimentos".
Conforme ele, se avolumam ações da justiça para tentar assegurar o direito pela via do Judiciário, diante da indefinição na esfera administrativa. "Nós fizemos um concurso, nós temos uma carreira, nós prestamos um serviço de excelência, cada um no seu departamento, no seu segmento, e o mínimo que nós esperamos é uma valorização. Estamos aqui para manifestar essa indignação, exigir o cumprimento das leis, dos deveres do município", finaliza Costa Neto.
A presidente da Associação dos Servidores Municipais, Paulina Barbosa Ferreira, destaca que a reunião realizada esta manhã teve o objetivo de mobilizar servidores de outros setores para somar força nas próximas reivindicações.
Paulina menciona ainda que enquanto aos efetivos direitos não são reconhecidos, há excesso de funcionários comissionados e muitos não seriam especialistas na área. "São homens e mulheres contratados de forma precária, por processo seletivo. E isso traz uma desvalorização [para as demais categorias]".
Ignorados - Os sindicalistas alegam que as tratativas não são encaminhadas pelo Executivo Municipal. Costa Neto aponta que a Prefeitura de Campo Grande envia representantes para as reuniões, mas não implanta o que é acordado com as categorias.
"Ela [prefeita] não recebe nem os sindicatos para conversa ou manda terceiros. Você senta à mesa para negociar, e o que se fala ali, posteriormente, no documento ou em uma publicação, sai outra decisão, diferente do que se é acordado", denuncia o vice-presidente.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Campo Grande, através do e-mail e com a assessoria de imprensa, por meio de mensagem, mas não obteve retorno até a publicação da matéria. O espaço segue aberto para manifestação.
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