Em 2017, MS perdeu Pedro Pedrossian, o ex-governador que virou “estrela”
Entre tantas personalidades da arte e da política brasileira que partiram em 2017, a morte do engenheiro civil e ex-governador Pedro Pedrossian, no dia 22 de agosto, aos 89 anos de idade, foi um fato marcante na história de Mato Grosso do Sul e dos sul-mato-grossenses.
“Embora não seja místico, sempre acreditei ter uma estrela para me definir a missão ou, pelo menos, me acompanhar nos momentos cruciais da vida”, diz Pedrossian em seu livro de memórias “O Pescador de Sonhos”, referindo-se a marca que adotou como símbolo em suas gestões. Na opinião do ex-governador, a estrela era o astro que guiava a sua vida.
Por certo, todo sul-mato-grossense já viu uma placa ou um monumento em formato retangular feito de concreto tendo uma estrela ao centro em alguma rodovia ou lugares públicos de Mato Grosso do Sul. Pois era a logomarca de Pedrossian.
O ex-governador era um visionário, alguém que estava à frente do seu tempo. Deixou muitas obras espalhadas pelo Estado de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso que ainda hoje são atuais, como o Parque dos Poderes e o Parque das Nações Indígenas, dois dos principais cartões postais de Campo Grande com mais de duas décadas depois de serem lançados por ele.
O “Homem de Miranda”, como ficou conhecido, governou Mato Grosso do Sul por duas vezes (1980-1983 e 1991-1994), mas antes já havia sido governador do então Mato Grosso (1966-1971), eleito em outubro de 1965, aos 37 anos, sem nunca ter sido sequer vereador.
Nascido em Miranda (MS) no dia 13 de agosto de 1928, Pedro Pedrossian morreu por volta das 3h30 da manhã (horário de Mato Grosso do Sul) do dia 22 de agosto de 2017, em Campo Grande. Ele estava com a saúde debilitada havia algum tempo, segundo familiares.