Destino turístico vai cobrar taxa de 200 dólares por pessoa
Conhece alguém que já tenha viajado para o Butão, país budista localizado no extremo leste do Himalaia? É dos destinos turísticos mais impressionantes e diferentes do mundo, conhecido por seus mosteiros, suas fortalezas milenares, suas paisagens espetaculares, que vão desde planícies subtropicais até montanhas íngremes e vales, e também pelo índice GNH (Gross National Happiness), uma espécie de PIB (Produto Interno Bruto), só que no campo da subjetividade.
Por meio de um questionário feito embutido no censo local, o governo mede a felicidade dos cidadãos do Butão, levando em consideração aspectos do cotidiano da população, como saúde, educação, governança, mas, também, bem-estar psicológico, uso do tempo, diversidade ecológica, padrão de vida, bondade amorosa, compaixão, desapego e carma.
Pois bem, se você tem planos de visitar o Butão ainda este ano é melhor já começar a preparar o bolso porque a partir do dia 23 de setembro o governo passará a cobrar uma taxa diária de 200 dólares (R$ 1.035,48 pelo cambio desta segunda-feira) por turista estrangeiro. Atualmente a taxa é de 65 dólares (R$ 336,55), ou seja, já está bem salgado para quem deseja ficar pelo menos uma semana no país.
Mas, no novo normal imposto pela pandemia, os viajantes podem começar a se acostumar com esse tipo de cobrança em valores bem mais elevados do que eram cobrados antes nos destinos turísticos. Outros lugares ao redor do mundo também estão cobrando alto pela diária de permanência.
Veneza, na Itália, vai passar a cobrar uma taxa entre 3 e 10 euros por dia por turista, a partir de janeiro, e Fernando de Noronha, um dos destinos de praias do Brasil, localizado no estado de Pernambuco, já cobra R$ 87,71 por dia dos turistas.