Dicas sobre levar sua própria comida em viagens de avião

Levar a própria comida na mochila ou bolsa a bordo do avião em viagens nacionais é mais comum do que você imagina. Ainda mais agora na pandemia, com a preocupação bem mais aflorada quanto ao manuseio dos produtos. Se sempre achou que isso não fosse permitido, saiba que sim. Mas, claro, desde que sejam respeitadas as regras de segurança nos aeroportos.

“Eu já levava minha comida na bolsa porque comer em aeroportos ficou muito caro e na pandemia isso meio que se tornou obrigatório como medida de higiene”, disse a funcionária pública campo-grandense, Mariana Lopes Gonçalves, na sugestão de pauta que enviou ao Campo Grande News.

É que antes do coronavírus as companhias aéreas já permitiam que os passageiros levassem comida a bordo. Na pandemia, como medida de redução do contato entre os passageiros e a tripulação, as regras do serviço de alimentação foram modificadas ou suspensas e quase nada ou nada é servido nas viagens. Portanto, você pode sim fazer seu autosserviço de bordo.

Só não pode esquecer das diretrizes de segurança dos aeroportos. Por exemplo, no geral as chamadas “comidinhas” devem ser devidamente embaladas e caber na sua bagagem de mão, com data de validade exposta se tiver algum produto industrializado. Ne ouse levar equipamentos que possam atentar contra a integridade física, como facas e garfos.

Enfim, na hora do embarque quem realmente decide se os alimentos são ou não permitidos são os fiscais de segurança e da vigilância sanitária. Mas veja abaixo alguns itens de comida que são permitidos:

• Comida de bebê
•  Pão
• Bolo
• Balas
• Cereais
• Queijo
• Chocolate
• Carne cozida, frutos do mar e legumes sem líquido
• Bolachas/biscoitos
• Frutas secas
• Nuts (castanhas, nozes,…
•  Tortas
• Pizzas
• Sanduíches
• Lanchinhos em pacote

Em viagens internacionais também é permitido levar comida a bordo. Só terá que encarar o raio-x, onde precisará remover todos os itens da mala de mão, incluindo os líquidos e passar separadamente. Uma dica é verificar com antecedência os regulamentos alfandegários do país de destino. Isso porque na Europa, por exemplo, não são permitidos frutas, sementes, produtos de origem animal e verduras de outros países.