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Entenda o “dólar blue” que barateou viajar para a Argentina

Paulo Nonato de Souza | 23/07/2022 09:45
Vista do monte Cerro Catedral, uma das pistas de esqui mais badaladas e mais caras de Bariloche, na Argentina – Foto: Reprodução
Vista do monte Cerro Catedral, uma das pistas de esqui mais badaladas e mais caras de Bariloche, na Argentina – Foto: Reprodução

Ficou mais barato viajar para a Argentina. O turista poderá trocar dólares por um câmbio mais próximo ao encontrado no mercado paralelo, conhecido no pais como dólar blue, na comparação com o câmbio oficial. A medida do governo argentino, anunciada esta semana, tem o objetivo de frear a desvalorização do peso e o aprofundamento da crise econômica.

Por exemplo, a medida foi anunciada na ultima quinta-feira à tarde, quando a cotação mostrava que 1 dólar estava 336 pesos no paralelo e 130 pesos no oficial. Pelo anúncio do governo argentino, o dólar passa a ser negociado para turista a 327 (mas pode mudar dia a dia, como qualquer câmbio).

Se você tem planos de fazer turismo na Argentina, o momento é agora. Diante da desvalorização da sua moeda e da alta inflação, a Argentina tornou-se novamente o centro das atenções dos visitantes. Segundo o jornal Clarín, turistas estrangeiros gastaram no país US$ 1,4 bilhão apenas em 2022, com grande participação de brasileiros.

A retomada do turismo internacional no pós pandemia começou com a abertura das fronteiras, em agosto de 2021. Desde então,  os turistas brasileiros têm ido cada vez mais para Buenos Aires, Bariloche e outros destinos argentinos. A oportunidade de comprar o dólar paralelo, e não o oficial, era um grande chamariz. Agora, com a facilidade de trocar dólares por um câmbio mais favorável para quem visita o país, a expectativa é que o turismo continue em alta.

O valor máximo que o turista estrangeiro poderá trocar será de US$ 5 mil, com base na taxa de câmbio do dia no mercado financeiro, a Bolsa de Valores do Dólar. Os turistas poderão fazer a troca de dinheiro em casas de câmbio e bancos autorizados pelo Banco Central, apresentando o passaporte ou documento de entrada na Argentina.

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