Marcelinho Carioca vem dar aula de cobranças de faltas
Palestra sobre sua própria história de vida como jogador de futebol e aula prática de cobranças de faltas com direito a dicas preciosas de quem foi um especialista na bola parada. É o que o ex-atacante Marcelinho Carioca, o “Pé de Anjo”, considerado por muitos o maior ídolo da história do Timão, vem fazer em Campo Grande neste sábado, 12, a partir das 8h30, no Cedesc-Funlec, local de treinamento do Chute Inicial Corinthians.
“O Pé de Anjo vai chegar chegando aí hein. Vamos ter uma conversa, uma interação com a molecada, vamos falar do esporte como meio de integração social, mas que não basta apenas querer ser jogador de futebol, é preciso ser um atleta, e isso requer sacrifícios e, acima de tudo, estudar, com educação e esporte andando juntos”, disse Marcelinho Carioca, de 51 anos, sobre a agenda deste final de semana em Campo Grande.
O evento gratuito irá começar às 9h pela palestra do ídolo corintiano no auditório do Cedesc-Funlec, no bairro Jardim Veraneio. Aberta a todos os interessados, sem qualquer restrição, durante pouco mais de uma hora Marcelinho Carioca falará da sua vida pessoal e profissional, com ênfase nas dificuldades que enfrentou no início da sua carreira no Flamengo até se tornar estrela no Corinthians.
Depois da palestra, às 10h, será a vez do ex-jogador mostrar sua arte nas cobranças de faltas em uma aula prática com a participação dos alunos da unidade campo-grandense do Chute Inicial Corinthians, escola de futebol licenciada do Sport Club Corinthians Paulista, em funcionamento desde outubro de 2019 em parceria com a Funlec (Fundação Lowtons de Educação e Cultura). Marcelinho Carioca era um jogador veloz, habilidoso, decisivo e um verdadeiro mestre nas cobranças de faltas. Em 433 jogos com a camisa 7 do Corinthians, fez 206 gols, sendo 59 deles de faltas.
“Vou mandar aquela bola de três dedos lá na gaveta”, brincou Marcelinho Carioca sobre a aula de cobranças de faltas. Segundo ele, o segredo da arte de fazer gol de falta está no jeito de bater na bola e não na força, e garante que isso exige muito esforço e treinamento. “Eu me lembro de passar horas sozinho após as atividades no Parque São Jorge, cobrando faltas atrás de faltas e, graças a Deus, pude fazer tantos belos gols pelo Corinthians”, contou o ex-jogador corintiano.