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MS será um grande destino da pesca esportiva, avalia Fundtur

Bruno Wendling, diretor-presidente da Fundação de Turismo, diz que medidas estão sendo adotadas para este caminho

Leonardo Rocha | 09/02/2020 08:02
Pescadores em rios de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Schramm - Governo MS)
Pescadores em rios de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Schramm - Governo MS)

O diretor-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Bruno Wendling, avalia que em breve Mato Grosso do Sul será um grande destino da pesca esportiva no Brasil, devido ações do poder público e até qualificação da oferta na iniciativa privada. A modalidade já foi permitida nos rios Paraguai e Paraná desde 1° de fevereiro.

“Estamos nos preparando para sermos um grande destino do turismo de pesque e solte, seguindo a tendência mundial de preservação dos rios. Os empresários do MS também estão engajados na qualificação da oferta desse segmento”, descreveu o diretor.

A pesca esportiva nestes rios (Paraguai e Paraná) já é permitido a partir de fevereiro, no entanto os demais (rios) ainda estão com a pesca proibida, inclusive nesta modalidade, em função da Piracema, que segue até o dia 28 deste mês.

A justificativa é que nestes locais a pesca esportiva (pesque e solte) não afeta a Piracema, já que os rios onde a modalidade é liberada, os peixes já haviam iniciado a subida e fizeram a desova. No entanto, foi recomendado pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) que os pescadores zelem pelos peixes, usando anzóis sem farpas para evitar ferimentos e devolvendo os animais ao rio no mesmo local onde estavam.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) também já declarou que o foco na pesca esportiva poderia atrair um grande número de turistas ao Estado, sem afetar a reposição de peixes em Mato Grosso do Sul. Por esta razão foi publicado no ano passado a “Cota Zero”, que já está em vigor desde janeiro deste ano.

O tucano também admitiu que as regras (cota zero) podem ter algumas mudanças, entre elas sobre os tamanhos (máximo e mínimo) dos peixes aos pescadores profissionais. Outras alterações estão sendo estudadas pela equipe do governo, que promete divulgar até o período de carnaval neste ano.

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