Parque das Nações Indígenas, destino turístico multicultural
Destino turístico e multicultural. É como o Ministério do Turismo define o Parque das Nações Indígenas em nota publicada nesta segunda-feira, 22, em seu site oficial para saudar o aniversário de 123 anos de Campo Grande, que será comemorado na próxima sexta-feira, 26.
Com o título “Foto da Semana”, um registro do fotógrafo do Flávio André, o MinTur destaca a beleza e o verde do Parque das Nações Indígenas como um dos principais pontos turísticos de Campo Grande. Mas, o parque de 120 mil hectares, construído no entorno de um lago formado pelas águas da nascente do córrego Prosa, nem sempre foi unanimidade.
Quando foi inaugurado em 1993, o Parque das Nações Indígenas dividiu opiniões entre os que viam a obra do então governador Pedro Pedrossian como importante para o desenvolvimento de Campo Grande e os que entendiam que se tratava apenas de desperdício de dinheiro público, tal qual o que se viu mais recentemente em torno da construção do Aquário do Pantanal, inaugurado em 28 de março de 2022 com o nome de Bioparque, dentro da área do parque. Felizmente, o bom censo quase sempre prevalece.
O Parque das Nações Indígenas está entre os maiores espaços urbanos do Brasil com estrutura de cultura, esporte e lazer, desde bosques bem cuidados, trilhas, pistas de corrida, ciclovias, rampas de skate e Concha Acústica, onde os locais e os turistas podem acompanhar eventos musicais. O parque abriga o Museu de Arte Contemporânea e o Museu Dom Bosco, também conhecido como “Museu do Índio”, com rico acervo de arqueologia, etnologia e paleontologia.