Viajar pelo Brasil, a melhor opção neste fim de ano
A Ômicron, nova variante do coronavírus descoberta na África do Sul, já fez com que vários países da Europa voltassem a fechar suas fronteiras para visitantes estrangeiros. Quem tinha viagem internacional comprada terá de renegociar novas datas com as operadoras, e quem ainda estava apenas planejando ir para o exterior, a alternativa mais tranquila nestas férias de final de ano é se programar para viajar pelo Brasil.
Mesmo com regras estabelecidas em portaria governamental sobre renegociação entre viajantes, empresas aéreas e agências de viagem, vale o alerta de que essa não é uma tarefa simples. Significa que o melhor a fazer é evitar esse tipo de perrengue. Se quer mesmo viajar nesta virada de ano, mesmo com a ameaça da Ômicron, então aposte no turismo nacional. Mas, claro, evite destinos e passeios com aglomerações.
Se na Europa o cenário já é de restrição de circulação, nos Estados Unidos as fronteiras seguem abertas para turistas estrangeiros vacinados desde o dia 8 de novembro, mas a chegada da variante Ômicron fez com que as regras de acesso ao país ficassem mais restritas. O teste PCR agora deve ser feito no dia anterior, diminuindo o prazo que era de 72h para 24h. Outra mudança diz respeito ao uso de máscaras em aviões, trens e transporte público até pelo menos março de 2022. O descumprimento pode levar a multas a partir de US$ 500.
As novas restrições sanitárias na Europa e Estados Unidos afetam os planos de quem pretende viajar ao exterior nestas férias de fim de ano, mas devem favorecer o turismo nacional. O setor projeta encerrar este ano com um faturamento de R$ 130 bilhões, valor que, se for confirmado, vai significar um crescimento de 16% sobre o ano passado, segundo o Conselho de Turismo (CT) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio - SP).
Este crescimento previsto, de acordo com a entidade, se assenta sobre a trajetória de recuperação iniciada em abril. Contudo, ainda deixa o desempenho do setor 22% inferior ao registrado antes da pandemia. Segundo a Fecomércio-SP, o turismo nacional, que foi fortemente impactado pelas restrições da crise sanitária, enfrentou dois períodos distintos em 2021. O primeiro, com a segunda onda da pandemia de covid-19, que prejudicou ainda mais as atividades no primeiro semestre e o segundo, com a retomada possibilitada pelo avanço da vacinação, na última metade do ano.
