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A importância da terapia na era tecnológica

Por Carol Prado (*) | 21/01/2024 08:30

Vivemos em uma era tecnológica que, apesar de conectar as pessoas de maneiras inovadoras, também pode afastá-las em um ambiente de trabalho ou em casa com a família. A crescente influência da tecnologia pode criar um distanciamento emocional entre as pessoas. Assim sendo, as interações robóticas e superficiais estão se tornando cada vez mais comuns, o que pode resultar em um contato humano genuíno e significativo.

Diante deste cenário, a terapia entra como grande facilitador a fim de auxiliar os impactos da era digital. A terapia oferece um espaço seguro e acolhedor para explorar sentimentos de solidão e desconexão, além de promover o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Ao compreender melhor a si mesmas, as pessoas podem aprender a apreciar a solitude de maneira saudável, sem que isso resulte em solidão crônica ou em depressão.

A terapia também desempenha um papel fundamental ao ajudar as pessoas a desenvolver habilidades para estabelecer conexões autênticas e significativas com os outros, mesmo em um mundo cada vez mais dominado pela tecnologia. Ela promove a compreensão emocional, a empatia e o fortalecimento das relações interpessoais, contribuindo para o bem-estar emocional e o combate à solidão excessiva.

Além disso, a terapia pode ser vista como uma ferramenta para enfrentar os desafios da era tecnológica de forma proativa, capacitando as pessoas a equilibrar o uso em paralelo à manutenção de relações humanas saudáveis. Ao aprender a gerenciar o tempo gasto em dispositivos digitais e a estabelecer limites saudáveis, as pessoas podem preservar e fortalecer suas conexões interpessoais.

Por fim, ao buscar terapia, as pessoas têm a oportunidade de se engajar em um processo de autoconhecimento profundo que pode levar a uma apreciação mais significativa da solitude, estimulando o desenvolvimento de estratégias positivas para lidar com essa experiência humana. Em última análise, ao abraçar o autoconhecimento e buscar apoio terapêutico, as pessoas podem cultivar relacionamentos mais autênticos e satisfatórios consigo mesmas e com os outros.

(*) Carol Prado é Formada em Constelações Familiares e Nova Medicina Germânica.

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