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Cidades

Agehab quer entregar 3 mil casas até o fim do ano, 1,3 mil na Capital

Plano é revelado em meio a corte de recursos federais do programa Casa Verde e Amarela

Nyelder Rodrigues | 29/04/2021 14:46
Agehab quer entregar 3 mil casas até o fim do ano, 1,3 mil na Capital
Agehab pretende ampliar atuação em pelo menos 30 municípios (Foto: Divulgação)

Três mil casas até o fim do ano. Essa é a meta que a Agehab (Agencia de Habitação Popular) pretende cumprir em entregas de moradias até o fim de ano em Mato Grosso do Sul. Apenas em Campo Grande, onde se encontra praticamente 30% da população estadual, 1,3 mil devem ganhar novos residentes em breve.

A recente notícia de vetos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para o repasse de recursos para o programa Casa Verde e Amarela, sucessor do Minha Casa Minha Vida, assustou aqueles que contam com iniciativas públicas para ter a casa própria. Contudo, o Governo do Estado assegurou que não interromperá os trabalhos.

"Para Campo Grande temos a meta de entregar em torno de 1,3 mil moradias até o final do ano", destaca a diretora presidente da agência, Maria do Carmo Avesani, prevendo em seguida 3 mil unidades para o Estado.

Ela fez tal revelação durante o programa MS no Rádio, da emissora pública estadual FM 104, nesta quinta-feira (29), onde também revelou que a Agehab pretende ampliar sua atuação em outros 30 municípios do interior do Estado.

"[Esse números são] considerando produção habitacional e lote urbanizado. Também vamos contratar unidade produzidas com recurso do FGTS em parceria com os municípios", continuou Avessani, lembrando ainda que um dos focos atuais da pasta é a regularização fundiária - alvo do programa Lote Urbanizado.

Corte e temor - Apesar do corte federal, a agência frisa que todas a obras em andamento e as em sua fase inicial já foram contratadas e estão sendo executadas, garantindo assim sua entrega conforme o cronograma oficial de casa.

Apesar disso, o setor da construção civil teme que haja entraves nas obras e desemprego, articulando a derrubada do veto presidencial, conforme conta o presidente do Sindicado Intermunicipal da Indústria da Construção Civil, Amarildo Miranda.

"São 13 obras em andamento no Estado, totalizam 2.383 unidades. Se parar essas obras você tem 7.149 desempregados direto e indiretamente. É um cenário muito ruim.  Atrapalha toda uma cadeia e causa um desajuste na economia", frisa.

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