Agosto ultrapassa julho e Estado bate recorde de mortes por covid-19
Com 16 novos óbitos confirmados hoje pela SES, doença já tirou 328 vidas só neste mês
Boletim deste domingo (23) da SES (Secretaria Estadual de Saúde) conta total de 738 mortes por novo coronavírus em Mato Grosso do Sul. A maior parte deles foi registrada este mês, 328, recorde desde o início da pandemia.
Mais 16 óbitos entraram para as estatísticas da doença, hoje. A nove dias para o fim do mês, agosto agora supera o total de mortes de julho (320).
Metade das novas mortes foram registradas em Campo Grande - seis homens, de 44, 66, 73, 78, 82 e 88 anos; e duas mulheres, de 57 e 72 anos.
A Capital já soma 287 óbitos pela covid-19, das quais 143 em agosto, onze a mais que as constatadas em julho.
Em Corumbá morreram mais dois idosos, um homem de 83 anos e uma mulher de 85. A cidade chegou a 83 óbitos causados pela doença.
Chapadão do Sul (mulher de 73 anos), Naviraí (mulher de 85), Dourados (mulher de 86), Inocência (homem de 49), Aquidauana (homem de 52) e Cassilândia (homem de 85 anos) somaram mais uma morte cada.
A taxa de letalidade - razão entre número de mortes sobre o total de casos - segue estacionada em 1,7%. A média móvel de falecimentos está em 14 por dia na última semana.
Em Campo Grande são seis óbitos a cada 24 horas, em média.
Casos - O boletim da SES apontou ainda para 610 novos casos confirmados de covid-19, para um total de 42.498 ocorrências. O número ficou pouco abaixo da média móvel, fixada em 809 casos por dia nestes últimos sete e considerada “muito alta, exagerada” pelo titular da pasta, Geraldo Resende, durante transmissão ao vivo.
Dos novos registros, 259 são de Campo Grande, que agora soma 18.379 casos.
Coxim teve seu pior dia, com 99 diagnósticos positivos para a doença em pandemia de uma só vez. A cidade da região Norte chegou a 390 ocorrências.
Hospitais - Informativo da SES indicou ainda que 534 pessoas estão internadas em Mato Grosso do Sul, das quais cinco de outros estados. A maioria está em leito clínico (295). Outros 239 pacientes têm quadro mais grave, em UTIs (Unidade de Terapia Intensiva).
A macrorregião de Campo Grande tem 73% de seus leitos públicos de UTI ocupados, ao passo que as de Corumbá e Dourados têm taxa em 70% e 69%, respectivamente. A macrorregião de Três Lagoas atinge 49% de ocupação.