Após meses, taxa de letalidade sobe em MS com mais 15 mortes desde ontem
Apesar do índice crescente, a taxa de contágio teve leve queda, assim como a média de infectados
Depois de dois meses de taxa de letalidade em 1,8%, o índice voltou a subir hoje (28) em Mato Grosso do Sul. Com mais 15 mortes desde ontem, 6 só na Capital, a taxa cresceu para 1,9%, apesar de segunda-feira ser tradicionalmente um dia de números baixos.
Também voltou a subir a média móvel de óbitos referentes aos últimos 7 dias. Depois de registrar a média de 12 na primeira semana de setembro, agora são 14,1 sepultamentos a cada 24 horas.
Outro município com número alto de óbitos desde ontem é Aquidauana, onde 4 moradores faleceram vítimas da covid-19. Também registraram mortes os municípios de Três Lagoas (2), Miranda (1), Dourados (1) e São Gabriel do Oeste (1)
Já em relação aos infectados, com mais 233 casos hoje, a média móvel caiu neste início de semana para 613,1 contaminados ao dia no Estado.
Outro índice que piorou foi o de lotação de UTIs. Na Macrorregião de Campo Grande, são 78% de leitos ocupados. A Capital voltou a ter a pior taxa entre as 4 macrorregiões do Estado.
A Capital ultrapassou nesta segunda-feira a marca de 30 mil infectados, com mais 122 testes positivos.
Rastrear - Na tentativa de reduzir a taxa de contágio do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) lança hoje o programa “Rastrear”, em parceria com a OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde).
Além de monitoramento dos casos confirmados, quem teve contato com eles também será acompanhado. É algo como no início da pandemia, mas de forma abrangente.
O modelo segue o que já deu certo na China. Pesquisa feita na cidade de Shenzhen, em Guangdong, comprovou que a taxa caiu para 0,4 com o uso do recurso de rastreio. O valor é bem abaixo do índice considerado adequado, que é 1.