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Cidades

Até agora, Saúde só registrou efeitos adversos leves entre vacinados

Em MS, 322 vacinados informaram ocorrências como dor de cabeça, vômito e febre baixa

Tainá Jara | 01/04/2021 16:31
Doses da Coronavac e da Pfizer foram enviadas para MS pelo Ministério da Saúde (Foto: Henrique Kawaminami-Arquivo)
Doses da Coronavac e da Pfizer foram enviadas para MS pelo Ministério da Saúde (Foto: Henrique Kawaminami-Arquivo)

Apenas efeitos adversos leves foram registrados entre as mais de 310 mil pessoas imunizadas contra a covid-19, em Mato Grosso do Sul. Sintomas como dor de cabeça, vômito e febre baixa estão entre as ocorrências mais informadas à Saúde.

 A infectologista e professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Mariana Croda, alerta, no entanto, para necessidade de manter os cuidados mesmo após a vacinação, já que nenhum imunizante tem eficácia de 100%.

De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), também foram registrados efeitos colaterais como mialgia (dor muscular), dor local, cefaléia, diarréia, vômito, febre baixa, artralgia (espécie de dor nas articulações) e prurido (coceira).

A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirmou que a aparição de sintomas gripais leves são comuns alguns dias após a vacinação. Estes sintomas, normalmente, são coriza, dor de garganta ou cabeça e febre baixa, podendo ou não estar associados.

Orientações quanto aos efeitos colaterais são repassados às pessoas no ato da vacina, sendo recomendado, inclusive, buscar um médico caso os sintomas se agravem. Até o momento, nenhuma das mais de 110 mil pessoas vacinadas apresentou efeitos adversos graves em Campo Grande.

Os efeitos leves são pouco comparados a forma grave da covid-19, que pode levar a intubação e até a morte. É o que explica a infectologista Mariana Croda. Apesar disto, ela alerta para necessidade de manter cuidados para não se infectar com o coronavírus mesmo após a vacinação.

“A vacina não impede que você não contraia o vírus. Primeiro que há um tempo oportuno, após a segunda dose. Esse tempo oportuno, é em geral duas semanas, após a segunda dose que a gente consegue atingir o máximo de proteção, mas essas vacinas, nenhuma delas, protege 100% da infecção. Então, a infecção pode ocorrer mesmo em pacientes vacinados".

Nesta semana, dois idosos de 81 anos morreram mesmo após tomar doses da vacina. Ambos foram diagnosticados com a covid-19.

Mato Grosso do Sul enfrenta o pior momento da pandemia, além da maior incidência da covid-19, não há mais leitos disponíveis para tratar os pacientes em hospitais. São mais de 217 mil casos registrados e 4,3 mil mortos desde o início da pandemia, em março do ano passado. A Capital responde por 40% dos registros.

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