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Cidades

Campo Grande continua como capital com menos leitos de UTI disponíveis

Em uma semana, a Capital reduziu de 106% para 98% a taxa de ocupação, mas ainda é pior no ranking nacional

Guilherme Correia | 29/04/2021 08:42
Paciente internado por covid-19 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)
Paciente internado por covid-19 no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (Foto: Saul Scharmm/Governo estadual)

Campo Grande continua a ter a mais alta taxa de ocupação, de 98%, dentre todas as capitais brasileiras, segundo levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo. Os dados incluem leitos públicos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes adultos.

Conforme dados atualizados ontem, há pelo menos 24 pessoas aguardando abertura de leito para casos graves de covid-19, que deverão ser encaminhados via Central de Regulação.

Em relação aos outros lugares do País, duas novas capitais passaram a ter taxa de ocupação superior a 90%. Isso aconteceu depois de uma leve melhora no quadro geral, registrada após a adoção de medidas mais restritivas em várias regiões. Uma das altas ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, que voltou a liberar bares, restaurantes e praias de forma mais permissiva.

Acaraju (SE) aparece na segunda colocação, com diferença de décimos em relação a Campo Grande. Na sequência, Recife (PE), Fortaleza (CE) e Rio de Janeiro (RJ) encabeçam lista das cinco capitais mais afetadas. Os locais com melhor situação, conforme esse levantamento, são Boa Vista (RR) com 42% das vagas ocupadas, seguido de João Pessoa (PB), Manaus (AM), Goiânia (GO), e Macapá (AP).

Além disso, o estado de Mato Grosso do Sul conseguiu superar a superlotação de hospitais que perdurava desde o final de março, superior a 100%, mas ainda está com taxa preocupante de 98% das UTIs ocupadas, mesmo com acréscimo de novos leitos. Atualmente, é o que apresenta maior índice a nível estadual das unidades públicas  em uso. Há uma semana, o Estado também era 1º.

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