Casos de Síndrome Respiratória continuam crescendo em MS, com mais 100 em 8 dias

Mato Grosso do Sul, assim como a maioria dos estados brasileiros, já ultrapassou a zona de risco para os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), causada por vírus como o da gripe ou da covid-19.

Boletim semanal do Infogripe da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) revela quase 250 casos registrados no Estado. Na semana entre os dias 30 de março e 5 de abril, eram 150, segundo o mesmo levantamento, 100 a mais em uma semana.

Pelos números, 57,6% dos casos da síndrome em MS são causados pelo vírus da gripe, o Influenza. Apesar disso, taxa de óbitos é baixa, não alcançando 1% dos casos.

Vale ressaltar que casos de SRAG podem ser causados por Influenza A H1N1; Influenza A H3N2; Influenza B; Metapneumovírus; Adenovírus; Rinovírus; Vírus Sincicial Respiratório; Parainfluenza 1, 2, 3 e pelo vírus da Covid-19, que é o Sars-CoV-2.

Conforme a Fiocruz, a atividade semanal da síndrome em todo país permanece muito alta e todas as regiões são consideradas de alto risco, com índices muito acima do histórico registrado para esta época do ano.

O boletim da fundação revela ainda que o percentual de Sars-CoV-2 entre os casos de SRAG com resultado laboratorial positivo para algum vírus, tem crescido a cada semana. Eram 3% na semana 8 do boletim (de 16 a 22 de fevereiro) e na última semana somaram 86% dos casos positivos, o que indica “grande prevalência do novo coronavírus entre os novos casos”.

Em todo Brasil, dos de 26.062 casos já reportados de Síndrome Respiratória Aguda Grave no ano, apenas 4.828 dos casos foram examinados para saber a causa da síndrome. Desses, 60% foram identificados como Covid-19, enquanto Influenza A e B representa 7% e 6%, respectivamente.

Não há esse dado específico para Mato Grosso do Sul, mas um norte pode ser medido no boletim diário da SES (Secretaria de Estado de Saúde), que informa quantos casos de SRAG estão sendo investigados no Estado. Hoje, são 63.