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Cidades

Condenado em 2 processos, médico tem 48 horas para se apresentar em presídio

João ainda foi sentenciado em outra ação penal, também por dirigir bêbado em junho de 2023

Por Gabi Cenciarelli | 19/02/2025 12:30
Condenado em 2 processos, médico tem 48 horas para se apresentar em presídio
João Pedro, de camisa azul à esquerda, acompanhado de familiares e advogados no Fórum de Campo Grande em 2024 (Foto: Paulo Francis | Arquivo)

O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, réu em três processos relacionados a acidentes de trânsito, recebeu prazo de 48 horas para se entregar a uma unidade prisional de regime semiaberto. A determinação partiu do juiz Albino Coimbra Neto, que negou pedido da defesa para prorrogar o prazo de apresentação.

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O médico João Pedro da Silva Miranda Jorge, condenado em dois processos por dirigir embriagado e causar acidentes, tem 48 horas para se apresentar em unidade prisional de regime semiaberto. Ele deve cumprir 4 anos e 21 dias de pena, com possibilidade de análise posterior de detração penal. Em um dos acidentes, ele causou a morte da advogada Carolina Albuquerque Macedo, e em outro, uma mulher ficou gravemente ferida. A defesa teve o pedido de prorrogação de prazo negado.

De acordo com o SEEU (Sistema Eletrônico de Execução Unificado), João Pedro cumpre pena de 4 anos e 21 dias, dos quais já cumpriu 10% (5 meses e 9 dias). Caso não se apresente voluntariamente, será expedido um mandado de prisão.

A defesa do médico tentou ampliar o prazo alegando que, durante as férias acadêmicas, ele teria permanecido em prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, o que, segundo os advogados, deveria contar para a redução da pena. O juiz, porém, considerou que a detração se limita ao período de recolhimento noturno, como previsto em decisão anterior.

Além dessa decisão, João Pedro também foi sentenciado a 2 meses de reclusão em regime semiaberto e ao pagamento de 12 dias-multa por outro caso de embriaguez ao volante, ocorrido em 8 de junho de 2023, no Bairro Santa Fé. Na ocasião, ele conduzia uma caminhonete e causou um acidente que resultou em lesões graves em uma mulher.

O magistrado ressaltou que a condenação é definitiva e que a defesa ainda pode apresentar documentos para tentar reduzir a pena, mas somente após a apresentação do réu ao regime semiaberto.

Histórico - João Pedro já esteve envolvido em outros dois acidentes graves. Em 2 de novembro de 2017, também sob efeito de álcool, ele provocou uma colisão que matou a advogada Carolina Albuquerque Macedo, de 24 anos. Foi condenado a dois anos e sete meses de prisão em regime semiaberto.

No segundo acidente, em junho de 2023, no cruzamento das avenidas Paulo Coelho Machado e Rubens Gil de Camilo, no Bairro Santa Fé, a vítima ficou presa às ferragens e, segundo o Ministério Público, permaneceu impossibilitada de andar por pelo menos 90 dias devido a ferimentos no quadril. Detido na época, João Pedro foi solto pouco mais de um mês depois.

Em março do ano passado, o médico compareceu a uma audiência acompanhado de familiares e advogados, mas não conversou com a imprensa. Seu advogado, Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, afirmou na ocasião que aguardaria “novas movimentações no processo” antes de se pronunciar.

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