Dourados e Três Lagoas terão escada de resgate e combate a incêndio nas alturas
Anúncio foi feito pelo governador Reinaldo Azambuja, durante entrega de equipamentos ao Corpo de Bombeiros
Até o fim do ano, as equipes do Corpo de Bombeiros de Dourados e Três Lagoas terão viatura com a autoescada mecânica Magirus, usada para combate a incêndio e resgate em locais altos, de difícil acesso.
O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Reinaldo Azambuja, durante entrega de veículos, embarcações e aeronaves que irão reforçar o trabalho do Corpo de Bombeiros, investimento total de R$ 56,6 milhões.
“Essa entrega hoje fortalece o Corpo de Bombeiros, que este ano, enfrenta grande estiagem”, disse Reinaldo, durante a solenidade no hangar do governo, no Aeroporto Santa Maria. Estiveram presentes secretários de Governo, deputados federais e estaduais, além do comando da corporação.
Para Dourados, será enviada a autoescada Magirus com 60 metros e, para Três Lagoas, a de 30 metros. A licitação ainda será aberta e a entrega dos equipamentos deve ocorrer até o fim do ano.
Em Mato Grosso do Sul, somente Campo Grande tem esse tipo de equipamento disponível .
A autoescada mecânica Magirus chegou em Campo Grande em março de 2020, após dois anos da licitação aberta para substituir o defasado equipamento fabricado na década de 1970 e usado até 2015, quando foi tirado de circulação. A compra custou 1,5 milhão de euros, à época, R$ 7,6 milhões.
Além das Magirus, foram entregues 25 viaturas de autossalvamento, que são caminhonetes para o transporte de equipes de combate ao incêndio florestal, e veículo de transporte de combustível. Também foi assinado termo de cedência da aeronave Air Tractor AT-802F, do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para ações de combate a incêndio.
O comandante dos Bombeiros, coronel Hugo Djan Leite, disse que o reforço na estrutura de combate, principalmente na região do Pantanal, já auxiliou na redução de 60% da área queimada e de 87% nos focos de calor.
Desde os incêndios que devastaram a região do Pantanal, em 2020, quando 4,1 milhões de hectares foram consumidos pelas chamas, o governo estadual montou central de monitoramento 24h, para acompanhar as áreas críticas.
Segundo o comandante, caso seja registrado fogo, o proprietário da área é avisado para acionar as equipes de brigadistas, treinada e equipada por ações públicas e de ONGs. Caso o incêndio não seja controlado, equipe dos Bombeiros é enviada para auxiliar em até 24h.
Caso se descubra que o incêndio foi criminoso, a PMA (Polícia Militar Ambiental) é acionada para registro da ocorrência.
