Duas pessoas são presas na Capital por integrar quadrilha que matou três em MS
Maioria dos mandados judiciais são cumpridos contra pessoas que já se encontram custodiadas em presídios
Durante a Operação Sepulcro, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul contra organização criminosa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e acusada por três homicídios em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, duas pessoas já foram presas na Capital. A ação ocorre na manhã desta quarta-feira (9).
São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão nas ruas e presídios de três estados brasileiros. Em MS, os mandados são cumpridos na Capital, em Três Lagoas e Dourados; também há ordens judiciais expedidas para cumprimento em Andradina (SP) e Fortaleza (CE).
Em Campo Grande, um casal foi preso, mas não tiveram os nomes divulgados.
Contudo, a maioria dos mandados são contra pessoas que já se encontram custodiadas em presídios. Como é o caso de um mandado de busca e apreensão e outro de prisão cumprido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). O alvo da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) foi um integrante do PCC (raio II).
Segundo levantado pelo Campo Grande News, a organização criminosa ligada ao PCC praticava o chamado "tribunal do crime" e está envolvida em três homicídios com requintes de crueldade na cidade de Três Lagoas.
Homicídios - Carlos Augusto Machado, de 32 anos, conhecido como "Carlinhos", foi encontrado morto às margens da BR-158, em Três Lagoas, no dia 15 de setembro do ano passado. O corpo estava com pés e mãos amarradas para trás em uma mata às margens da rodovia, estava vestido e com o documento de identidade em um dos bolsos. A vítima respondia a processo de tráfico de drogas.
Já em 25 de setembro, Elias Ribeiro, de 29 anos, foi encontrado parcialmente queimado e com sinais de perfuração no pescoço, em uma região conhecida como Cascalheira. Ele estava desaparecido desde o dia 22 de setembro.
A esposa dele ficou surpresa ao saber da morte e afirmou que o homem não tinha desavenças com ninguém, mas em agosto daquele ano se envolveu em um acidente de trânsito que deixou uma menina de 12 anos em coma. A menina recebeu alta pouco tempo depois.
Não há detalhes sobre o terceiro homicídio, de Pablo Cristian de Azambuja Queiroz.
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