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Cidades

Duas pessoas são presas na Capital por integrar quadrilha que matou três em MS

Maioria dos mandados judiciais são cumpridos contra pessoas que já se encontram custodiadas em presídios

Dayene Paz, Mariely Barros e Helio de Freitas | 09/08/2023 08:58
Defron cumpriu mandado em presídio de Dourados. (Foto: Divulgação)
Defron cumpriu mandado em presídio de Dourados. (Foto: Divulgação)

Durante a Operação Sepulcro, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul contra organização criminosa ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e acusada por três homicídios em Três Lagoas, a 338 km de Campo Grande, duas pessoas já foram presas na Capital. A ação ocorre na manhã desta quarta-feira (9).

São cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão nas ruas e presídios de três estados brasileiros. Em MS, os mandados são cumpridos na Capital, em Três Lagoas e Dourados; também há ordens judiciais expedidas para cumprimento em Andradina (SP) e Fortaleza (CE).

Em Campo Grande, um casal foi preso, mas não tiveram os nomes divulgados.

Contudo, a maioria dos mandados são contra pessoas que já se encontram custodiadas em presídios. Como é o caso de um mandado de busca e apreensão e outro de prisão cumprido na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). O alvo da Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira) foi um integrante do PCC (raio II).

Segundo levantado pelo Campo Grande News, a organização criminosa ligada ao PCC praticava o chamado "tribunal do crime" e está envolvida em três homicídios com requintes de crueldade na cidade de Três Lagoas.

Homicídios - Carlos Augusto Machado, de 32 anos, conhecido como "Carlinhos", foi encontrado morto às margens da BR-158, em Três Lagoas, no dia 15 de setembro do ano passado. O corpo estava com pés e mãos amarradas para trás em uma mata às margens da rodovia, estava vestido e com o documento de identidade em um dos bolsos. A vítima respondia a processo de tráfico de drogas.

Já em 25 de setembro, Elias Ribeiro, de 29 anos, foi encontrado parcialmente queimado e com sinais de perfuração no pescoço, em uma região conhecida como Cascalheira. Ele estava desaparecido desde o dia 22 de setembro.

A esposa dele ficou surpresa ao saber da morte e afirmou que o homem não tinha desavenças com ninguém, mas em agosto daquele ano se envolveu em um acidente de trânsito que deixou uma menina de 12 anos em coma. A menina recebeu alta pouco tempo depois.

Não há detalhes sobre o terceiro homicídio, de Pablo Cristian de Azambuja Queiroz.

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