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Cidades

Em Estado marcado por conflitos, vivem 14 mil crianças indígenas

Deste total, com registro em cartório são 13.118; outros 565 tem Registro Indígena; e 298 sem documentação

Por Izabela Cavalcanti | 08/08/2024 09:13
Crianças guarani-kaiowá, na ocupação da área de Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (Foto: Direto das Ruas)
Crianças guarani-kaiowá, na ocupação da área de Panambi-Lagoa Rica, em Douradina (Foto: Direto das Ruas)

Mato Grosso do Sul tem 14.045 indígenas de até 5 anos, segundo dados do Censo Demográfico 2022 sobre Registro Civil. Se comparar com 2010 eram 13.086 com registro e 265 sem registro.

Atualmente, o momento é de tensão devido aos conflitos de terras, com casos de agressão e incêndio em acampamentos. A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, esteve em Mato Grosso do Sul, na terça-feira (06), pediu o fim da violência e disse que não será com arma que a situação será resolvida.

Do total, com registro em cartório são 13.118; com Rani (Registro Administrativo de Nascimento de Indígena), 565; e sem registro, 298. A taxa de registro em cartório é de 93,4%; com Rani, 4,02%; e sem registro, 2,12%.

São 2.238 menores de 1 ano com registro; 2.228 de 1 ano; 2.307 de 2 anos; 2.265 de 3 anos; 2.347 de 4 anos; e 2.298 de 5 anos.

Os municípios que mais têm crianças indígenas, são: Amambai, 1.185; Campo Grande, 1.494; Dourados, 1.640; Miranda, 1.123; e Paranhos, 1.003.

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