Filmagem é liberada em fila para evitar "vacinação fake"
Flagrantes foram feitos no País por familiares que filmaram imunização, precaução que pode ser feita por acompanhantes nos postos
A ocorrência de casos de vacinação “fake”, já foi registrada pelo país, mas ainda não chegou, pelo menos aos canais oficiais, em Mato Grosso do Sul. O secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, disse hoje que se situação dessas for flagrada, o servidor será denunciado à Polícia Civil e pode ser demitido.
“Nós haveremos de fazer um boletim de ocorrência e vamos fazer a expulsão de qualquer servidor que possa fazer aquilo”, disse Resende, durante a live diária de divulgação dos boletins da covid-19 no Estado.
Como as denúncias só ocorreram por conta de vídeos de parentes, emocionados ao registrar o momento, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) disse que não há qualquer impedimento para que os acompanhantes desses idosos filmem ou fotografem o procedimento em si, desde que não atrapalhe a vacinação e que não enquadre o rosto do profissional da saúde, caso ele não permita. Porém, enfatiza, a filmagem pode ser feita, até para que se ateste a imunização.
Tanto a SES (Secretaria Estadual de Saúde) quanto a Sesau informaram que não receberam denúncias de vacinação fake em Mato Grosso do Sul.
Pelo país, há vários casos divulgados em que os idosos recebem a picada da agulha, porém, com recipiente vazio o que o profissional de saúde não aciona a êmbolo para empurra a dose da vacina.
Os flagrantes foram feitos em municípios do Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais e São Paulo e só puderam ser denunciados porque os acompanhantes dos idosos filmaram a vacinação e divulgaram as imagens.