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Cidades

Helicóptero de R$ 2 milhões usava rotas alternativas para o tráfico de drogas

Aeronave é principal alvo de operação contra o tráfico e Polícia Civil cumpre ordens judiciais em 3 estados

Por Dayene Paz | 13/09/2024 09:18
Um dos helicópteros apreendidos durante operação. (Foto: Divulgação | PCPR)
Um dos helicópteros apreendidos durante operação. (Foto: Divulgação | PCPR)

Um helicóptero modelo R44 Raven II, fabricado pela Robinson Helicopter, avaliado em quase R$ 2 milhões, é o principal alvo da Operação "Fim de Voo", deflagrada pela Polícia Civil do Paraná, nesta sexta-feira (13). São cumpridos 11 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande e Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, no Paraná e São Paulo.

Em Ponta Porã, foram cumpridos três mandados e celulares foram apreendidos pelo Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira).

A investigação revelou que a quadrilha era especializada no transporte e distribuição de grandes quantidades de drogas por meio aéreo. As rotas eram entre divisas de estados e áreas de difícil acesso. Por isso o nome da operação é “Fim de Voo".

Policiais do Defron durante cumprimento de mandado em Ponta Porã. (Foto: Divulgação)
Policiais do Defron durante cumprimento de mandado em Ponta Porã. (Foto: Divulgação)

“As investigações demonstraram que a organização utilizava uma logística sofisticada, incluindo o uso de aeronaves para o transporte de drogas, o que lhes dava maior agilidade e dificultava a fiscalização pelas autoridades”, afirmou o delegado responsável pela investigação, Victor Loureiro. “O sequestro da aeronave é um dos elementos fundamentais para interromper a atividade desse grupo.”

A quadrilha possui uma estrutura bem organizada, segundo a polícia, com ramificações que vão além das divisas do Paraná. Em diligências anteriores, os investigadores apreenderam armas de fogo, drogas, munições e documentos.

A lavagem do dinheiro - A quadrilha também operava um esquema financeiro complexo para ocultar os lucros obtidos com o tráfico de drogas. "Movimentações de grandes somas de dinheiro, realizadas por meio de contas bancárias de terceiros, foram identificadas", diz nota da PCPR. Os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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