Hospital Municipal será construído em terreno no Bairro Chácara Cachoeira
Projeto será detalhado pela prefeita Adriane Lopes e prevê abertura de 250 leitos de urgência e emergência
Terreno no Bairro Chácara Cachoeira foi escolhido para construção do Hospital Municipal, projeto anunciado em setembro de 2023, com instalação de 250 leitos de urgência e emergência, 25 salas de diagnóstico, 10 salas de centro cirúrgico e uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
A reportagem apurou que o licenciamento ambiental para o projeto, com denominação atualizada de "Complexo Hospitalar", foi autorizado pela prefeitura Adriane Lopes (PP) e deve ser publicado esta semana no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande).
Quando foi anunciada, em 2023, a obra estava orçada em R$ 200 milhões em área de 10.000 m². A ideia é que o hospital seja um complexo hospitalar, a ser instalado no terreno na Rua Raul Pires Barbosa, sendo uma extensão dos serviços oferecidos do CEM (Centro de Especialidades Médicas), no Bairro São Francisco, como especialidades em cardiologia e dermatologia.
Em fevereiro deste ano, a prefeitura divulgou a contratação da empresa HB Treinamentos Ltda, para consultoria especializada, com objetivo de indicar soluções para a construção do “complexo hospitalar em âmbito municipal". A contratação foi por expertise, sem licitação, no valor de R$ 212,5 mil.
Na justificativa da contratação da empresa, a prefeitura cita o cenário do sistema de saúde púbico municipal. “As dez portas de entrada da rede de urgência e emergência (UPAS e CRS) em 24h apresenta uma média de 40 pacientes inseridos no sistema de regulação hospitalar represadas devido à falta de leitos na rede contratualizada”.
Isso é consequência do aumento populacional, atualmente em 906 mil residentes, podendo chegar a 1,5 milhão, “considerando a disposição da Rede de Assistência no Estado de Mato Grosso do Sul, com suas macro e microrregiões de saúde”.
Na justificativa, desta forma, o quantitativo da população, na maioria entre as faixas etárias de 20 a 59 anos, associada à tendência de envelhecimento e incidência de doenças crônicas, infectocontagiosas tem gerado sobrecarga aos equipamentos de saúdes existentes, “(...) causando represamento de filas a procedimentos diagnóstico/terapêuticos e de internações, sobretudo, eletivas que, ao se postergarem tornam-se urgentes refletindo em um aumento do quantitativo de solicitações de internações”.
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