Integrando ações de fiscalização e educação, Pnatrans é implementado em MS
A meta é, no período de dez anos (2021-2030), reduzir no mínimo à metade o índice de mortos no trânsito
Integrando a Operação Rodovida, da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e o novo Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito), do Governo Federal, a fiscalização nas rodovias federais de Mato Grosso do Sul foram lançadas hoje e pretendem ajudar a reduzir os óbitos nas estradas, conforme diretrizes do plano.
Para assinar a implementação do Pnatrans em MS, o secretário nacional do trânsito, Frederico Carneiro, esteve em Campo Grande e a expectativa é que já no verão que se aproxima, com aumento no fluxo de veículos nas estradas, as primeiras ações sejam colocadas em prática.
“Apesar de estamos nos recuperando da pandemia, a expectativa é alta pro próximo verão em relação ao trânsito e operação da PRF pode trazer mais efetividade em conjunto com os órgãos estaduais e municipais”, disse, reforçando que tanto ações de fiscalização quanto de campanhas educativas serão intensificadas. “Citando o slogan do programa, tenho certeza que juntos salvamos vidas”.
Para 2022, é justamente esse o lema do Pnatrans e conforme o superintendente da PRF em Mato Grosso do Sul, Luiz Alexandre da Silva apesar das ações futuras, ele enfatiza que entre 2011 e 2020, as estradas federais do Estado já tiveram redução de 42,5% de acidentes graves. Em óbitos, a queda foi de 39,1%.
Pnatrans – o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito foi criado pela Lei nº 13.614, de 11 de janeiro de 2018, mas conforme o Governo Federal, mesmo sendo um plano recente, foi identificada a necessidade de efetuar sua revisão, com nova versão em 2021.
A meta é, no período de dez anos (2021-2030), reduzir no mínimo à metade o índice nacional de mortos no trânsito por grupo de veículos e o índice nacional de mortos no trânsito por grupo de habitantes, ambos apurados no ano da entrada em vigor da Lei nº 13.614, de 2018.
As metas de redução do índice de mortos no trânsito foram fixadas pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) para cada um dos estados da Federação e para o Distrito Federal, a partir das propostas dos Conselhos Estaduais de Trânsito, do Conselho de Trânsito do Distrito Federal e da Polícia Rodoviária Federal, no âmbito das respectivas circunscrições, garantem que todos sejam chamados a contribuir.
Para alcançar esse objetivo, o plano vai atuar em seis esferas: gestão da segurança no trânsito; vias seguras; segurança veicular; educação para o trânsito; atendimento às vítimas; e normatização e fiscalização.