Internações por síndrome respiratória grave já passam de 800 no Estado
No País, especialistas em Saúde tratam aumento de notificações como indício de subnotificação da covid-19
Em 108 dias corridos de 2020, Mato Grosso do Sul já registrou 832 casos notificados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) hospitalizados. Destes, só 28 foram confirmados como causados pelo vírus Influenza, dos quais oito terminaram em mortes.
Os dados foram informados durante transmissão ao vivo na manhã desta sexta-feira (17), pela gerente técnica de Influenza e vírus respiratórios da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Lívia de Mello Maziero.
Os casos de SRAG são monitorados de perto, uma vez que podem ser provocados tanto pelo vírus da gripe, como também por bactérias e pela covid-19. A síndrome é uma manifestação grave da doença em situação de pandemia.
No País, especialistas em Saúde tratam da disparada de notificações por SRAG como indícios de subnotificação de casos de covid-19.
Conforme os números apresentados pela gerente técnica da SES, das oito mortes entre as 28 confirmações de Influenza, seis foram por tipo ainda não subtipado de gripe; um por Influenza A H1N1; e um por Influenza B.
Os óbitos foram constatados em quatro municípios - Campo Grande (4), Corumbá (2), Coxim (1) e Ponta Porã (1).
“Agora em abril, maio junho e julho teremos mais casos de síndrome gripal, mais casos de SRAG, mas nem todos serão covid-19”, alertou Lívia.
A gerente técnica da SES também expôs a ocorrência de 576 casos de outros vírus respiratórios este ano, em Mato Grosso do Sul. Veja no gráfico:
Até agora, a SES já confirmou 143 casos de novo coronavírus, com cinco mortes - todas de mulheres acima dos 60 anos de idade. Outras 28 ocorrências estão represadas sob investigação em laboratório.
