Investigação sobre jogo do bicho chegou a grupo de SP, diz secretário
Antônio Carlos Videira afirmou que inquérito caminha "a passos largos" em MS

As investigações sobre esquema ilegal de jogo do bicho em Campo Grande chegaram até uma organização criminosa do Estado de São Paulo afirmou nesta sexta-feira (10) o secretário de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul, Antonio Videira. Ele comentou o assunto quase um mês após a apreensão de 700 máquinas relacionadas às apostas.
"Nós estamos com as investigações muito avançadas. O que se sabe é que um grupo de São Paulo, principalmente, que atua [nesse] estado vizinho, veio para Mato Grosso do Sul, ocupando este espaço que foi deixado em branco após a operação Omertà", disse.
A operação citada pelo secretário foi iniciada em 2019 e investigou as atividades de grupo miliciano, entre elas, a exploração de jogos de azar como o jogo do bicho.
Ainda segundo Videira, há um conjunto de relatórios produzidos acerca da continuidade do esquema ilegal, que incluem um do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros).
"Existem os relatórios de inteligência que foram produzidos pela Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, pela Superintendência de Inteligência da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Tudo isso foi consolidado num grande compêndio de informações e foi encaminhado para a delegada Ana Medina, que está trabalhando em cima deles. Os nossos homens estão a campo, trabalhando para identificar [os envolvidos]", detalhou.
Questionado sobre possíveis prisões já feitas, o secretário não respondeu para não atrapalhar o andamento das investigações.
Apreensão - Máquinas da jogatina foram flagradas em 16 de outubro, quando cassino clandestino foi descoberto no Bairro Monte Castelo.
Os 700 equipamentos para operar o esquema ilegal foram encontrados em um imóvel, cuja movimentação suspeita passou desapercebida pelos vizinhos.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News.