No último ano, uma pessoa desapareceu por dia em MS
Dessas ocorrências, 110 foram com menores de idade
Durante o ano de 2024, Mato Grosso do Sul teve 391 pessoas que desapareceram, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A média é de um desaparecimento por dia, com aumento de 10% em comparação ao último ano, sendo que 110 pessoas são menores de 18 anos.
RESUMO
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Durante 2024, Mato Grosso do Sul registrou 391 desaparecimentos, média de um por dia, com aumento de 10% em relação ao ano anterior. Destes, 110 eram menores de 18 anos. O sistema Sigo da Sejusp mostra 379 casos: 157 adultos, 84 jovens, 97 adolescentes, 26 idosos e 10 crianças, sendo 64,12% homens. Em 2025, já são 72 desaparecidos e 131 encontrados. A PCMS orienta registrar boletim após 24h e alerta para ações imediatas como avisar amigos e familiares, percorrer locais frequentes e ter foto atualizada do desaparecido.
O Estatística Sigo (Sistema Integrado de Gestão ou Sistema de Informação de Gestão Orçamental), sistema de registro de ocorrências da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) apresenta o perfil das pessoas desaparecidas, mas com 379 casos.
Segundo o painel, foram 157 adultos, 84 jovens, 97 adolescentes, 26 idosos e 10 crianças. Desses, 64,12% são do sexo masculino.
Ainda há os registros de pessoas localizadas disponíveis no sistema estadual, que apresentou 1,5 mil encontrados em todo Estado, incluindo 29 crianças e 287 adolescentes.
O que fazer quando um familiar sumir? O setor que investiga esses casos na PCMS (Polícia Civil de Mato Grosso do Sul) pede para que um boletim de ocorrência seja registrado pelo menos 24h depois, mas, antes disso é importante:
- Avisar amigos e familiares o mais rápido possível;
- Percorrer os locais de preferência da pessoa;
- Ter uma foto atualizada da pessoa;
- Memorizar a vestimenta e outros detalhes da pessoa;
- Informar todas as características possíveis do desaparecido.
Em 2025 já são 72 pessoas desaparecidas e 131 encontradas pela polícia. Uma das ocorrências foi do espanhol Joaquim Rangel Gonzales, de 78 anos, no dia 14 de janeiro. Com a ajuda de cartazes e até da cadela Laika, do Corpo de Bombeiros, o corpo dele foi encontrado a 13,8 km da sua casa. Joaquim já tinha diagnóstico de Alzheimer e fazia uso contínuo de medicamentos.
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