ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, DOMINGO  24    CAMPO GRANDE 23º

Cidades

Prefeitura e governo de MS terão que informar como previnem suicídios

Ministério Público pediu que Poder Público mostre o que está fazendo para evitar piora do cenário

Por Cassia Modena | 09/08/2024 12:33
Balões alusivos ao "Setembro Amarelo" pendurados em viaduto da Capital (Foto: Caroline Maldonado/Arquivo)
Balões alusivos ao "Setembro Amarelo" pendurados em viaduto da Capital (Foto: Caroline Maldonado/Arquivo)

O MPMS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) abriu processo administrativo para cobrar a Prefeitura de Campo Grande e o governo estadual de mostrarem o que têm feito para prevenir casos de suicídio.

Os dois terão 20 dias para se manifestarem, informando quais ações relacionadas ao tema estão fazendo este ano.

O MPMS pede ainda que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informe como se organiza a rede de atenção psicossocial na Capital, que presta atendimento a pessoas com transtornos mentais e ideação suicida.

À SES (Secretaria Estadual de Saúde) foram pedidas informações sobre o Comitê Estadual de Prevenção ao Suicídio e o que já fez.

3ª maior causa - Justifica o Ministério Público que o processo foi aberto prevendo faltar um mês para o Setembro Amarelo, mês tradicional para as campanhas de prevenção ao suicídio, e considerando números alarmantes.

Um deles é que mortes de causas externas e evitáveis, representam a terceira maior causa de mortes em Mato Grosso do Sul. Das 2.054 ocorridas em 2017, as provocadas por suicídio representam 12,5%. Os dados são citados em portaria do MPMS e constam no Projeto Estadual de Prevenção ao Suicídio.

Ainda segundo a portaria, o Estado tem apresentado aumento significativo nas taxas de mortalidades. Ela subiu de 8,5 em 2015 para 9,6 em 2017, a cada 100 mil habitantes.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias