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Cidades

Projeto com "armadilha" para mosquito da dengue começa a ser desenvolvido

O monitoramento das armadilhas acontecerá mensalmente por período de dois anos

Ana Beatriz Rodrigues | 01/06/2023 13:34
São 352 armadilhas feitas de vasos de plantas com água parada (Foto:Divugação)
São 352 armadilhas feitas de vasos de plantas com água parada (Foto:Divugação)

Estudo idealizado pelo Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sobre o mosquito Aedes Aegypti está sendo implantando em Três Lagoas, município que fica a 338 km da Capital. Os trabalhos do projeto-piloto com uso de armadilhas ovitrampas (potes com água usados para atrair o mosquito) iniciaram ontem, quarta-feira (31).

Foram instaladas 352 armadilhas em todos os bairros da cidade, em uma distância de 300 metros cada. Esses artifícios simulam o ambiente perfeito para a procriação do mosquito transmissor da dengue.

As armadilhas ficarão por uma semana nesses locais e na próxima quarta-feira (7) serão retiradas e instaladas novamente no mesmo lugar, o monitoramento acontecerá mensalmente por um período de dois anos.

Após a coleta, a palheta é levada para laboratório onde será possível observar, de maneira mais rápida e eficiente, a quantidade de ovos, permitindo à Secretária Municipal de Saúde direcionar e executar ações para eliminar todas as possibilidades de proliferação e transmissão nas áreas trabalhadas.

A armadilha - O vaso de planta preto preenchido com água parada serve para atrair o mosquito. Nele, é inserida uma palheta de madeira (Eucatex) que facilita que a fêmea do Aedes coloque ovos.

Outra ferramenta é o sistema online disponibilizado pelo Ministério da Saúde para inserção dos dados das capturas, possibilitando a criação de mapas de calor e mapa híbrido da situação da cidade.

Participam do projeto os servidores dos setores de Entomologia e Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, pois o projeto conta também com parceria da Secretaria de Estado de Saúde (SES) e a Prefeitura de Três Lagoas.

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