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Cidades

Secretário defende rediscussão de afrouxamento proposto pelo governo Federal

Geraldo Resende afirma que decreto publicado pelo presidente Jair Bolsonaro não teve anuência de estados e municípios

Tainá Jara e Jones Mario | 12/05/2020 14:38
O secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
O secretário de estado de Saúde, Geraldo Resende (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Enfrentou resistência de estados e municípios, a decreto de afrouxamento divulgado pelo governo Federal, no início da semana. Em transmissão ao vivo, realizada nesta terça-feira, pelas redes sociais do governo do Estado, o secretário de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que terminou sem definição as reuniões entre os representantes do Ministério da Saúde e os gestores estaduais de Saúde.

A falta de anuência, no entanto, não serviu de impedimento para publicação de decreto, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, na última segunda-feira. O texto amplia os serviços considerados essenciais e liberando o funcionamento de academias e salões de beleza.

Conforme o secretário, o Ministério realizou reunião no último sábado, com o Conas (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), mas reunião não teve definição.

“O Conas entende importante manter a política de isolamento. O Ministério da saúde tem encaminhado proposta de afrouxamento das medidas de isolamento, mas, há um entendimento através da nossa diretoria executiva de rediscutir esse documento, com os secretários estaduais e municipais. Não queremos ser coadjuvantes, mas ser protagonistas das políticas, para que tenhamos um comando único no País”, afirmou.

Mesmo diante do decreto, alguns governos estaduais, como do Estado do Piauí, mantiveram as medidas de isolamento social. A oposição é possibilitada por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que concede aos prefeitos e governadores a autonomia para determinar a intensidade e como farão o isolamento social nas regiões.

Mato Grosso do Sul registrou 405 casos confirmados do novo coronavírus, sendo 12 mortes. A taxa de isolamento social é considerada uma das piores do País, embora a incidência da covid-19 no Estado, seja uma das menores. Hoje, o isolamento ficou em 37,9%.

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