ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
AGOSTO, SEGUNDA  05    CAMPO GRANDE 25º

Cidades

Servidora pública é condenada a 5 anos por lavagem de dinheiro

Denúncia contra a servidora da Defensoria Pública do Estado foi realizada pelo Ministério Público Federal

Aletheya Alves | 31/05/2021 13:28
A servidora pública Kelen Cristhian Carvalho Ricas Torres foi condenada pela Justiça Federal. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
A servidora pública Kelen Cristhian Carvalho Ricas Torres foi condenada pela Justiça Federal. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

Servidora da DPE-MS (Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul) em Mundo Novo, a 476 quilômetros de Campo Grande, foi condenada pela Justiça Federal a cinco anos de prisão por lavagem de dinheiro. A denúncia foi apresentada pelo MPF (Ministério Público Federal) durante a operação Laços de Família.

Conforme o MPF, Kelen Cristhian Carvalho Ricas Torres emprestou a conta bancária para seu cunhado, Jefferson Piovezan Azevedo Molina, realizar operações financeiras em relação ao tráfico internacional de drogas. Através de seus dados, a movimentação e propriedade dos valores permanecia oculta.

Durante a investigação foi constatado que entre fevereiro e março de 2014 foram realizadas seis transações de crédito na conta de Kelen, somando R$ 234.950. Todo o dinheiro foi sacado pela servidora e entregue à sua irmã, companheira de Jefferson.

Ainda a partir de análises de informações, entre 2012 e 2017 foram conferidas movimentações de 1,2 milhão. Na ação, o MPF caracterizou a conta de Kelen como “conta de passagem”, sendo utilizada pelo grupo criminoso de Jefferson. Além dos cinco anos e dois meses de prisão, ela perdeu o cargo público e não poderá exercer cargo ou função pública por 10 anos.

Jefferson foi assassinado em 2017 e era articulador de um grupo criminoso relacionado ao tráfico de drogas. As ações eram centralizadas em Mundo Novo e, conforme investigação, atuava juntamente com o pai, que era subtenente da Polícia Militar, Silvio Molina. Ele também foi denunciado pelo MPF e está preso desde junho de 2018.

Dentro do grupo, Jefferson era responsável por gerenciar a rede de contatos com fornecedores e compradores, além de gerenciar rede de contatos com compradores e fornecedores. Todo o grupo foi investigado durante investigações vinculadas à operação Laços de Família.

Na operação foram investigados crimes como associação para o tráfico, lavagem de capitais, posse ilegal de arma de fogo e tráfico transnacional de drogas.

Nos siga no Google Notícias