Superlua azul "hipnotiza" ao surgir deslumbrante no céu da Capital
Fenômeno chamou atenção de quem voltava para casa no começo da noite desta segunda em Campo Grande
A tão falada "Superlua azul", ou Lua de Esturjão, deu as caras em Campo Grande e também em todo Brasil. O fenômeno acontece porque hoje a Lua está mais próxima da Terra, fazendo com que pareça maior. A Superlua azul começou no meio da tarde, mas será mais fácil observá-la a partir do anoitecer.
O termo "Superlua azul", porém, não se refere à cor do satélite que orbita a Terra, mas sim ao fenômeno de duas luas cheias no mesmo mês. Outra observação importante é que, embora o nome sugira a cor azul, durante o nascer e o pôr do Sol, a lua na verdade ganha um brilho levemente avermelhado alaranjado
Em relação à distância, a média entre a Terra e a Lua é de cerca de 382 mil km. Porém, nesta Superlua, a Lua ficará numa distância menor, de aproximadamente 357 mil km da Terra.
A administradora Teresa Martinez de 45 anos, que esperava ônibus na Afonso Pena, conta que adora observar o céu e que fenômenos como esse são um "prato cheio". "Gosto muito das coisas do céu, sempre admiro a Lua. Eu vi as notícias hoje e fiquei bem animada. Até pedi para um amigo que é fotógrafo compartilhar comigo as fotos para eu postar nas redes sociais".
Já a recepcionista Fabrini Moraes foi abordada pela reportagem enquanto tentava tirar uma foto da lua com celular. "Nâo sabia da notícia da Superlua, mas desde quando estava no prédio do escritório, eu vi e já estava tentando fazer foto. Agora vou para casa para contemplar.
Essa será a primeira de quatro Superluas que acontecerão neste ano. A Lua poderá ser observada normalmente a olho nu, explica estudante de física, Henrique Arcuri.
O estudante faz parte do Clube de Astronomia Carl Sagan, e explica que o termo "superlua" significa que a Lua estará em seu ponto de periélio, ou seja, no ponto mais próximo da Terra. "A Lua nascerá a leste, por volta das 18h, cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que uma Lua cheia normal", afirmou Henrique.
Segundo a Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço), o termo foi cunhado em 1979, pelo astrólogo Richard Nolle, referindo-se a uma Lua cheia que ocorre com a Lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto. A distância específica que caracteriza a Superlua pode variar, pois a órbita da Lua é elíptica, e não circular.
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