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Cidades

“Isso está acabando com a imagem da minha empresa”, lamenta presidente

Edivaldo Bitencourt | 16/09/2013 16:54
De exemplo para a CPI ao depoimento em uma CPI: empresário lamenta trajetória (Foto: Cleber Gellio)
De exemplo para a CPI ao depoimento em uma CPI: empresário lamenta trajetória (Foto: Cleber Gellio)

O diretor-presidente do Consórcio Telemídia e Technology International, Naim Alfredo Beydoun, afirmou, em depoimento à CPI da Saúde da Assembleia na tarde de hoje (16), que a paralisação do programa Gisa (Gestão de Informação de Saúde) está “acabando com a sua empresa”. O grupo apostava no projeto, que foi considerado inovador e referência pelo Ministério da Saúde, para ganhar o mercado nacional.

No entanto, com a suspensão do programa pelo prefeito Alcides Bernal (PP) e a suspeição lançada sobre o projeto, a Telemídia passou a ser alvo de notícias. “Estou aqui sentado em uma CPI”, lamentou Beydoun. “Isso está acabando com a imagem da minha empresa”, lamentou.

O consórcio Telemídia e Technology International pretendia usar a experiência em Campo Grande, com um sistema moderno e inteligente de marcação e consultas pelo SUS por telefone, como referência para outras capitais.

O grupo, com aval do Ministério da Saúde, pretendia convidar secretários e prefeitos de outras cidades, para conhecer o programa e copia-los.

Ele citou, em depoimento na CPI, que a empresa tem clientes corporativos importantes, como Oi, Itaú e Porto Seguro.
Para garantir a idoneidade da empresa, a Telemídia contratou uma auditoria internacional, conforme Beydoun. O objetivo é limpar a imagem do consórcio após as denúncias de que o sistema é inoperante e não houve a execução de todos os serviços previstos.

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