Assassinos de Rafaela podem ir a júri por homicídio
A pedido do MPE (Ministério Público Estadual), o processo sobre a morte da menina Rafaela, de 3 anos, foi transferido da Vara da Infância, Juventude e do Idoso para a Vara do Tribunal do Júri. A criança morreu no dia 28 de fevereiro, por lesão cerebral.
A Polícia acredita que a menina foi espancada pela mãe, Renata Dutra de Oliveira, de 22 anos, e pelo padrasto Handerson Cândido Ferreira, de 25 anos. Os dois estão presos. A transferência do processo foi autorizada na terça-feira pela justiça.
Desta forma, o MPE pede qu o casal responda por homicídio doloso. Caso o juiz concorde, os dois podem ir a juri popular, com pena de 12 a 30 anos de prisão.
A família morava na rua Bodoquena, no bairro Amambaí, em Campo Grande. Conforme laudo necroscópico, a menina agonizou por pelo menos 24 horas.
A menina não tinha fraturas, mas conforme o laudo, a lesão cerebral foi causada em um intervalo de 24 a 36 horas antes da morte.
Além da lesão no cérebro, foram encontrados hematomas em várias partes do corpo como antebraço, mãos, abdômen e coxa, confirmando a suspeita de espancamento.
A mãe de Rafaela já havia sido denunciada duas vezes ao Conselho Tutelar.