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Cidades

Caminhão lotado de doações dá apoio a desabrigados em Aquidauana

Arrecadação começou na quinta-feira e no sábado já eram duas toneladas de produtos doados

Bruna Kaspary | 24/02/2018 11:11
Prefeitura de Aquidauana precisou enviar caminhão para transportar todas doações (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeitura de Aquidauana precisou enviar caminhão para transportar todas doações (Foto: Marcos Ermínio)

Uma parceria entre igrejas de Campo Grande e Aquidauana arrecadou, em menos de três dias, mais de duas toneladas de mantimentos e roupas para as famílias vítimas das enchentes do rio que dá nome à cidade.

A parceria, de acordo com o vice-presidente da Afim (Associação Redentorista Filhos de Maria), Gerônimo Corrêa, foi firmada na quinta-feira pela manhã e anunciada durante a missa, ainda naquela manhã. "O movimento era tanto, que a gente não conseguia nem se organizar, era um entra e sai contínuo".

Foram arrecadados diversas cestas básicas, roupas e sapatos para crianças e adultos e até colchões, para quem não tem nem onde dormir. "Ontem o prefeito de Aquidauana veio para uma reunião com o governador e levou algumas cestas básicas, mas vieram de caminhonete, nem toda a comida eles conseguiram levar", lembra Gerônimo.

"Hoje eles mandaram esse caminhão, e a gente vai continuar com a arrecadação até quinta-feira da semana que vem, pelo menos", garante o vice-presidente da associação, vinculada à Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

De acordo com o coordenador estadual da Defesa Civil, Isaías Bittencourt, o número de afetados pela enchente do rio Aquidauana tem aumentado diariamente. "Muitas pessoas que saíram de casa e foram para casa de amigos e familiares estão passando somente agora pela triagem, então ao todo são mais de 600 pessoas desalojadas e 150 desabrigadas".

Mesmo com o número de afetados crescendo constantemente, o nível do rio vem caindo, segundo o coordenador da Defesa Civil. Somente ontem percebeu-se uma baixa de quase um metro em relação à quinta-feira.

Hoje o nível do rio está três metros abaixo do registrado na terça-feira, quando marcava 11,4 metros acima do leito, mesmo assim o volume de água ainda é preocupante, segundo Bittencourt. "Nós estamos fazendo de tudo para que a ajuda humanitária dada aos desabrigados também possa ser oferecida àqueles que estão se abrigando na casa de conhecidos".

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