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Capital

Advogado nega que Matheus usou cocaína e rebate acusação de “teatro”

Vinícius Squinelo e Graziela Rezende | 22/01/2014 19:02
Advogado nega qualquer tipo de "teatro" de Matheus (foto: Marcos Ermínio
Advogado nega qualquer tipo de "teatro" de Matheus (foto: Marcos Ermínio

O advogado de Matheus Georges Zadra Tannous, 19 anos, suspeito de ter agredido a namorada Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 18, no réveillon, em Campo Grande, negou que o jovem fez uso de cocaína, conforme especulações até por parte da polícia. Armando Garcia ainda rebateu as acusações de forjar um “teatro” para beneficiar Matheus.

“Ele não usou cocaína, nem no réveillon, nem enquanto esteve foragido, nem nunca da vida”, decretou o advogado, em entrevista ao Campo Grande News.

Matheus foi preso na manhã de hoje (22), no hospital psiquiátrico Nosso Lar, na Capital, onde estava internado. O pai do jovem, o médico Michel Georges Tannouns, disse que o encontrou perambulando na rua e o levou para tratamento.

Armando Garcia reconheceu que o jovem tomou conhaque no dia da suposta agressão. “Eu mesmo vi a garrafa que foi apreendida pela polícia, e sabemos o efeito da bebida nas pessoas, em especial em jovens”, afirmou.

O advogado afirmou que Matheus prestou esclarecimentos na tarde de hoje (22) na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), ratificando o que disse anteriormente, voltando a negar qualquer tipo de agressão à Giovanna.

Sobre a perícia policial, que mostrou que a porta foi forçada, Garcia afirmou que Matheus realmente fez a ação, mas para socorrer a namorada, e que a porta já apresentava defeitos, inclusive troca recente da maçaneta.

“Tenho maior respeito pelo sentimento da família da Giovanna, principalmente pelo estado dela, mas o que estão acusando o Matheus, de realizarmos um teatro, não instruí de forma nenhuma ele, até porque não o vi, e não tem diferença nenhuma nos depoimentos”, afirmou o defensor.

Garcia vai voltar a pedir um habeas corpus amanhã para Matheus, alegando que Giovanna está em outra cidade, e não há qualquer risco de ocorrerem agressões.

“Portanto vejo que prisão é desnecessária, e ele ainda está colaborando com as investigações”, afirmou.

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