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Capital

Agências bancárias se “blindam” para evitar ataque de vândalos em protesto

Michel Faustino | 14/03/2015 17:50
Agências do Banco do Brasil receberam tapumes para evitar atos de vandalismo. (Foto: Marcelo Calazans)
Agências do Banco do Brasil receberam tapumes para evitar atos de vandalismo. (Foto: Marcelo Calazans)

Para evitar possíveis “ataques” durante o protesto pelo impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), que acontece neste domingo (14) em Campo Grande, duas agências do Banco do Brasil, localizadas na Avenida Afonso Pena, tiveram tapumes instalados em suas fachadas. Somente as duas portas da frente não estão “fechadas”.

Um dos funcionários que realizava a colocação das proteções confirmou que o trabalho estava sendo realizado para evitar que, eventualmente, algum vândalo cometa algum atentado contra a agência durante a manifestação. Segundo ele, as duas agências da Afonso Pena (próximo à Praça Ary Coelho e Pátio Avenida, nos altos) receberam os tapumes.

Outro funcionário da prestadora de serviços, ressaltou que a medida tem como objetivo evitar “problemas”, como os registrados em 2013, durante manifestações pela redução na tarifa do ônibus, onde vândalos quebraram as portas da agência do Bradesco na Afonso Pena com a Calógeras e tentaram “invadir” a agência do Banco do Brasil.

Medidas – Lojas e comércios que funcionam ao longa da Avenida Afonso Pena, por onde o protesto deve passar, não devem “reforçar a segurança”. Comerciantes procurados pelo Campo Grande News afirmam entender o protesto como “legitimo” e não acreditam que a manifestação possa ocasionar transtornos.

Protesto - A organização do protesto pelo impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), em Campo Grande, estima reunir 30 mil pessoas. Os grupos “Chega de Imposto” e “Pátria Livre” estão a frente da manifestação.

Antes do evento, em três pontos da Capital terão pré-concertação para chegarem todos às 16 horas na Praça do Rádio. O Clube dos Motoqueiros partirão do buffet Yoted, do Relógio Central sairão os maçons e da Rua 13 de maio, os caminhoneiros.

Para evitar qualquer impedimento, os manifestantes conseguiram na Justiça um habeas corpus preventivo para terem a segurança de poder protestar pelas ruas da cidade.

Engrossando - O estoquista Diogo Vianna, 24 anos, decidiu ir para a Avenida neste sábado (14) para faturar uma "graninha" com a venda de bandeirinhas do Brasil e "reforçar" o chamamento para a manifestação deste domingo.

"Eu estou aqui pra ganhar um dinheiro e também chamar o pessoal para as manifestações. Eu entendo que temos mesmo que sair nas ruas e mostrar nossa indignação com tudo o que está acontecendo. Imposto altos, corrupção e tudo mais. Eu penso que assim não dá pra ficar, e temos que mostrar nossa indignação", completou.

Diogo aproveitou a "revolta" para faturar e vender produtos nas cores do Brasil (Foto: Marcelo Calazans)
Diogo aproveitou a "revolta" para faturar e vender produtos nas cores do Brasil (Foto: Marcelo Calazans)
Teve loja que colocou frase de apoio ao protesto (Foto: Marcelo Calazans)
Teve loja que colocou frase de apoio ao protesto (Foto: Marcelo Calazans)
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