Choque sem viatura para coibir conflito em meio a protestos
Sem reação – Em meio aos protestos de março, o Batalhão de Choque está sem viaturas em Campo Grande. A tropa de elite da Polícia Militar, que é preparada para agir em casos de crise e conflitos, não tem veículos para chegar aos locais. As viaturas foram para a oficina sem previsão de retorno a ativa.
Protestos – A manifestação dos movimentos sociais e sindicatos, que teve o apoio do PT, reuniu milhares nas ruas de Campo Grande nesta sexta-feira (13). A PM não registrou nenhum incidente nem briga durante a concentração nem na marcha pelas ruas centrais.
Protestos 2 – Agora, a meta dos manifestantes contra o Governo é reunir, pelo menos, o dobro de pessoas no protesto de amanhã. O grupo reforçou o apelo e até usou palavras de bispos e pastores para engrossar o ato contra Dilma Rousseff (PT).
Na luta – O vereador Marcos Alex (PT) dispensou os funcionários e fechou o gabinete na manhã de ontem. Ele fixou um cartaz na porta: “estamos na luta”. E foi com todos os funcionários para a manifestação dos movimentos sociais.
Reacionária – O deputado federal Zeca do PT retomou aos velhos tempos de discurso radical. Ele chamou o grupo contra Dilma de “elite reacionária”. Ele disse que o “golpe”, no caso o impeachment, não faz bem ao Brasil.
Presente – O ato de ontem contou com a bancada petista em peso: os deputados estaduais Amarildo Cruz, Pedro Kemp, João Grandão e Cabo Almi; os vereadores Marcos Alex e Ayrton Araújo. O candidato a senador em 2012 e presidente da Cassems, Ricardo Ayache, também compareceu ao evento.
Oposição – O ato de amanhã será a vez da oposição. A princípio, só da Câmara Municipal, vão dez vereadores. Entre as presenças confirmadas, estão Paulo Siufi (PMDB), Chocolate (PP), Gilmar da Cruz (PRB), Otávio Trad (PTdoB) e Luiza Ribeiro (PPS), entre outros. Ou seja, vai estar o grupo que foi a favor e contra a cassação de Alcides Bernal (PP) há um ano.
Reforço – O PSDB estadual vai enviar uma equipe de lideranças para participar do ato a favor do impeachment de Dilma neste domingo. O grupo terá um esquema especial de segurança, com policiais militares a paisana para evitar tumultos.
Sem apoio – O prefeito de Rio Negro, Gilson Romano (PMDB), está numa situação delicadíssima. Quando ganhou a eleição, ele tinha o apoio de cinco dos nove vereadores. Agora, ele não tem mais maioria no legislativo e é obrigado a negociar o apoio a cada votação de projeto de interesse do município.
Enquanto isso... – A proposta do viaduto deve demorar para resolver o problema do caos no trânsito da Avenida Gury Marques, na saída para São Paulo. A Agetran já tem pronto um projeto para instalar um semáforo na rotatória da Coca-Cola em seis meses. O objetivo é substituir os agentes de trânsito que são obrigados fazer plantão no local no horário de pico.
(colaboraram Kleber Clajus e Juliene Katayama)