Agora no comando, ex-praça quer melhorar policiamento comunitário
Integrante da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul desde 1986, ainda como sargento, o novo comandante-geral da corporação, coronel Waldir Ribeiro Acosta, quer utilizar a experiência como 'praça' para fortalecer os programas de policiamento comunitário.
Durante sua posse no cargo, na manhã desta quinta-feira (16), na sede do Comando-Geral da PM, Acosta disse que pretende fortalecer laços com associações de bairros e lideranças comunitárias.
"A gente necessita que a comunidade colabore com a gente. Há muitos aspectos que a população pode nos ajudar, como som alto, barulho na rua e até pequenos furtos. A atuação deve ser em conjunto", disse o coronel.
Acosta era comandante do Comando de Policiamento Metropolitano, responsável pelo patrulhamento de Campo Grande. Antes, já comandara a PM em Corumbá e alguns batalhões especializados.
O novo comandante-geral substitui Jorge Edgard Judice Teixeira, que deixa o cargo depois de um ano de sua nomeação por conta da reforma obrigatória a quem tem cinco anos na patente de coronel.
Segundo Acosta, a idria inicial é de ampliar programas já feitos na PM, como palestras em escolas públicas e privadas e reuniões nos bairros.
Combate – O novo comandante-geral da PM reforçou que a prioridade inicial da Corporação é na desarticulação de quadrilhas, sejam do tráfico de drogas ou especialistas em roubos.
Para isso, Acosta espera pela chegada de novos equipamentos comprados pelo Governo Estadual, como viaturas, armas de curto e longo alcance, coletes à prova de balas e reforma das bases operacionais. "Vamos conversar com os gestores maiores imediatamente para a melhora das condições de trabalho", disse.
Outro assunto a ser tratado nos próximos dias com o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) será mudanças no quadro de comando da PM. "No primeiro momento vamos continuar o que está sendo feito. Depois vamos discutir", disse o coronel. Seu substituto no CPM, por exemplo, segue indefinido.