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Capital

Mais 8 clínicas estéticas são suspeitas de atender sem profissional habilitado

As empresas implicadas estão localizadas em bairros nobres de Campo Grande

Por Jéssica Fernandes | 28/01/2025 09:05
Mais 8 clínicas estéticas são suspeitas de atender sem profissional habilitado
Seringas e aplicadores que a Vigilância Sanitária da Capital já encontrou em clínicas da Capital (Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande).

Em Campo Grande, mais oito clínicas de estética estão sendo investigadas sob suspeita de realizar procedimentos invasivos com profissionais que não têm formação na área. A 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande instaurou o procedimento preparatório contra essas empresas.

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Em Campo Grande, 45 clínicas estéticas estão sob investigação por suspeita de realizarem procedimentos invasivos sem profissionais qualificados. A 43ª Promotoria de Justiça instaurou processos contra oito novas clínicas, além das 37 já investigadas. As clínicas têm 10 dias para comprovar a habilitação dos profissionais. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul busca garantir a segurança dos consumidores e pode levar os casos à Justiça se irregularidades forem confirmadas.

Nesta semana, as oito clínicas implicadas têm endereços localizados em diferentes bairros como Chácara Cachoeira, Monte Castelo, Centro e Jardim dos Estados. No dia 24 deste mês, outras sete investigações foram abertas pela mesma promotoria, que já estava com 30 procedimentos do tipo.

As oito empresas e respectivos profissionais foram notificadas para apurar se no estabelecimento os procedimentos estéticos realizados são invasivos (privativos de médicos) e se a profissional que os realiza possui habilitação e se há respeito há segurança, saúde e vida dos consumidores.

Acessadas pela reportagem, algumas das notificações emitidas pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) dão o prazo de 10 dias para que os profissionais apresentem cópias da inscrição no CRB (Conselho Regional de Medicina).

Entre as profissionais notificadas, algumas têm a primeira formação em Farmácia e o MPMS cobra a apresentação de outras especializações, por exemplo, a pós-graduação na área de saúde estética.

O procedimento preparatório é uma etapa inicial onde o MPMS apura as supostas irregularidades. Caso as informações levantadas sobre essas oito profissionais e as empresas comprovarem os riscos implicados, a promotoria levará os casos à Justiça.

No dia 24, a 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande informou que prepara aproximadamente mais 30 investigações contra empresas e profissionais suspeitos de realizar procedimentos que põem em risco a vida e saúde dos pacientes. Na mesma semana, sete clínicas tiveram procedimento aberto para investigação.

O Campo Grande News decidiu preservar os nomes das clínicas, porque os casos estão em investigação.

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