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Capital

Amigos e artistas se mobilizam por medula para menina de 12 anos

Adriano Fernandes | 13/09/2014 10:57
Ligada as redes sociais como toda criança de sua idade, Caroline tem mais de 620 seguidores em rede social.(Foto:Arquivo Pessoal)
Ligada as redes sociais como toda criança de sua idade, Caroline tem mais de 620 seguidores em rede social.(Foto:Arquivo Pessoal)
Exemplo de luta contra o câncer, a mensagem com a foto de Caroline é compartilhada via WhatsApp em incentivo a doação de medula.(Foto:Arquivo Pessoal)
Exemplo de luta contra o câncer, a mensagem com a foto de Caroline é compartilhada via WhatsApp em incentivo a doação de medula.(Foto:Arquivo Pessoal)

Compartilhe Vida. Doe medula. A proposta é simples, mas o pedido exige a urgência para salvar a vida da estudante Caroline de Leno, 12 anos. Familiares e amigos recorrem às mídias sociais e ao aplicativo WhatsApp para conseguir um doador e salvar a vida da menina.

Internada em tratamento de leucemia desde 30 de agosto no Hospital do Câncer Alfredo Abraão, Caroline é um exemplo de perseverança contra a doença. Diagnosticada com leucemia pela primeira vez em 2011, quando tinha 9 anos, a menina enfrentou o desgaste de um tratamento durante 10 meses e foi curada. Em setembro de 2013, a menina mais uma vez se submeteu ao tratamento quando um linfoma foi detectado, e também foi curada, segundo familiares.

Após novo diagnostico de leucemia, no final de agosto deste ano, a família e amigos iniciam a campanha de solidariedade e mobilizam até artistas do Estado.

Idealizada pelo consultor de marketing Fauez Ayoub, 28 anos, a campanha, que é compartilhada via WhastApp, traz uma breve explicação do procedimento de doação que tende a beneficiar não só Caroline, mas todos os que necessitam de uma medula.

Primeiramente o voluntário deve comparecer a qualquer hemocentro e se cadastrar após a retirada de amostra de sangue, em procedimento que não dura mais que cinco minutos, segundo Fauez. Em seguida o voluntário vai para um cadastro nacional de doadores, onde se compatível é acionado para doação.

Tendo como exemplo o caso de Caroline, a campanha frisa o aspecto solidário da iniciativa. Por ser nacional, o cadastro tem como principal objetivo a conscientização de que quando compatível, independente de quem necessite de uma doação, o voluntário pode ser acionado.

Caroline passa bem. A principal preocupação tanto da equipe médica quanto da família é mantê-la animada. Com aproximadamente 620 seguidores no Instagran, em sua conta @carolleno_, as expectativas são de que o apoio por meio de mensagens e compartilhamentos ajudem na autoestima da menina e na evolução do tratamento, até a descoberta de um doador compatível. Ela já recebeu até mesmo a visita dos cantores Munhoz, da dupla Munhoz e Mariano, e Henrique, da dupla Henrique e Diego.

“Estamos cansados, preocupados, mas temos fé e certeza de que a ela vai se curar mais uma vez", diz o pai, o empresário Ricardo de Leno, 36 anos. De acordo com Ricardo, ele e a esposa, a empresária Lucilene de Leno, revezam-se nos cuidados com a menina no hospital. “Eu fico durante o dia e a mãe durante a noite”, diz o rapaz.

O cadastro de voluntários para doação de medula ósseo pode ser feito no Hemocentro da Santa de Campo Grande. O horário de atendimento é das 7h às 17h e aos sábados das 7h às 12h.

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