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Capital

Ansiedade para reencontrar família se junta às horas de espera na rodoviária

Movimento começa a ficar mais intenso a partir da tarde desta terça-feira, véspera de feriadão

Por Antonio Bispo e Geniffer Valeriano | 10/10/2023 14:29
Passageiros aguardando ônibus na rodoviária de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Passageiros aguardando ônibus na rodoviária de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

A junção dos feriados da divisão do Estado e Nossa Senhora Aparecida, dando folga de cinco dias para milhares de sul-mato-grossenses entre os dias 11 e 15 de outubro, está fazendo a rodoviária de Campo Grande começar a ficar lotada de pessoas que vão aproveitar a oportunidade para reencontrar familiares que não veem há anos.

Entre os muitos viajantes que aguardavam no saguão do terminal no início da tarde desta terça-feira (10), está a dona Vânia Maria de Moraes, de 66 anos, que estava na Capital há 30 dias, mas hoje retorna para Aquidauana, onde mora, após passar por um tratamento médico.

À reportagem, Vânia contou que aproveitou a oportunidade para rever a irmã, mas que decidiu voltar agora por conta da saudade do filho que ficou na cidade natal. Ao todo, a viagem durará cerca de 3h.

Vania Maria de Moraes enquanto aguarda ônibus na rodoviária (Foto: Paulo Francis)
Vania Maria de Moraes enquanto aguarda ônibus na rodoviária (Foto: Paulo Francis)

Assim como ela, o historiador autônomo Albertino Fachin, de 58 anos, e morador de Amambaí, distante 360 quilômetros de Campo Grande, aguardava a chegada do ônibus que o levará até Rondônia, onde mora a mãe de 90 anos e que ele não vê há dois anos.

Entretanto, para chegar até lá, precisará enfrentar uma viagem de 36 horas, mas que para ele é muito importante. “Vale a pena para ver a nossa mãe”.

Quem também aguarda a chegada do transporte é a dona Diolinda Vicente, de 76 anos, que está indo para Goiás, onde encontrará o filho e aproveitará a companhia dele até o dia 18, quando então segue de avião para Vitória para iniciar um tratamento médico. Moradora do assentamento Eldorado, Diolinda estava acompanhada da amiga de longa data, Catarina Saltino, que a ajudou a comprar a passagem nos guichês existentes no terminal.

Mas para além do passeio, tem também que está deixando Mato Grosso do Sul de vez para reencontrar a família no Estado vizinho, Mato Grosso. Moradora de Amambai, Maria Gamarra, de 43 anos, estava acompanhada de muitas malas, caixas e a ansiedade de reencontrar todos aqueles que ama. “Toda minha família mora lá, mãe, pai irmãos. Não vejo a hora de reencontrá-los”.

Maria Gamarra durante espera no saguão da rodoviária de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Maria Gamarra durante espera no saguão da rodoviária de Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

Movimento intenso -  A concessionária responsável pelo Terminal Rodoviário de Campo Grande estima que até segunda-feira (16), pouco mais de 23 mil pessoas passem pelo local, entre embarques e desembarques.

Os destinos mais procurados são Corumbá, Cuiabá, Dourados, Ponta Porã, São Paulo, Brasília e Goiânia. Para dar conta da demanda, 36 ônibus extras serão colocados à disposição das empresas.

É recomendado que os passageiros cheguem à rodoviária com antecedência, para evitar perdas de viagens.

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