Após 30h do crime, polícia não tem pistas de assassinos de policial
Passadas mais de 30 horas da morte do policial militar Valdir Antunes de Oliveira, 41 anos, a Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) não tem pistas concretas do paradeiro dos assassinos. Também empenhado na captura dos criminosos, o Batalhão de Choque é outro que segue sem novidades.
No comando das investigações, o delegado Fábio Peró informou que os trabalhos estão “em andamento”. Ele evitou dar detalhes do plano de ação da polícia para não municiar os bandidos e acabar atrapalhando a investigação.
No Batalhão de Choque, também não há pista concreta. Mesmo assim, a equipe segue com as diligências em busca de informações. Ontem (23), eles percorreram o bairro e conversaram com moradores em busca de novidades.
O crime – Por volta das 10 horas da manhã de ontem, assaltantes chegaram a pé no estabelecimento Multilar, na Rua das Mansões, no Conjunto Oliveira, em Campo Grande. Eles atiraram no soldado da PM e fugiram. Além da pistola do policial, roubaram R$ 200 da loja de materiais de construção.
Na ação, a esposa do policial, uma funcionária, o bebê (filho do policial) e um cliente foram mantidos sob a mira de dois revolveres.
Segundo a funcionária, a esposa do policial disse aos ladrões que poderiam levar o que quisessem, mas que fossem embora logo porque seu marido estava para chegar.
Um deles respondeu que sabia que o marido dela era policial e que estava pronto para o embate. Valdir era proprietário do estabelecimento.
Ele foi baleado quando entrou na loja. O disparo atingiu o peito, perto do coração. Os três homens fugiram a pé. Segundo testemunhas, eles teriam entrado em um Fiesta. Valdir chegou a ser socorrido, mas morreu no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian. Ele é o quinto policial morte em Mato Grosso do Sul neste ano.