Após cancelamento, Teatro do Paço será reformado por quase R$ 1 milhão
Homologação da empresa responsável pelas obras foi publicada no Diário Oficial do Munícipio nesta terça-feira
O Teatro José Octávio Guizzo, anexo ao Paço Municipal, em Campo Grande, será reformado e deverá voltar a receber atrações culturais. Conforme publicado no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (30), a prefeitura de Campo Grande deverá desembolsar R$ 936.041,56 para a readequação do espaço que não recebe espetáculos há pelo menos 15 anos.
“Agora vai para a fase de elaboração de contrato e depois temos que encaminhar todo o processo para a Caixa. Ela que autoriza o início das obras. Todo esse processo deve levar provavelmente uns 60 dias”, explicou o secretário municipal de obras, Rudi Fioresi.
A empresa qualificada no certame foi a Tascon Engenharia, com sede em Campo Grande. A revitalização prevê a troca de poltronas, forro, ampliação do palco, rampa de acesso e adaptação dos banheiros para acessibilidade, instalação de ar condicionado, além de resgatar o mezanino, que voltará a ser um espaço das artes plásticas, fotografia e lançamentos literários.
Um contrato para reforma do espaço cultural chegou a ser firmado em 2021 no valor de R$ 701 mil, mas foi cancelado por conta da alta dos preços. O valor firmado no atual certame é 33,44% acima do previsto no edital anterior.
A planilha para o cálculo do contrato que acabou sendo cancelado, havia sido aprovada pela CEF (Caixa Econômica Federal), que iria liberar a verba. Porém, entre o lançamento do certame e a formalização do contrato com a MDP Construção, em 2021, os preços dos itens previstos para reforma subiram, tornado a negociação inviável, segundo informou a pasta municipal de obras.
Espaço - O Teatro Octávio Guizzo, tem capacidade para 250 espectadores. Foi inaugurado há mais de 40 anos. O projeto do prédio da Prefeitura Municipal, incluindo o do Teatro do Paço, foi feito pelo arquiteto Círiaco Maymone, o mesmo projetista do Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão. O teatro recebeu a sua denominação em 1989 com a morte do José Octávio Guizzo, músico, radialista, advogado e ativista cultural. O teatro já passou por duas reformas, a primeira em 1989, e depois em 1992.