Após confusão na porta do INSS, atendimento volta ao normal
Discussão na agência na manhã de ontem gerou tumulto e cinco pessoas foram levadas para a delegacia
Os atendimentos da agência do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) do Horto Florestal, localizada na Rua Anhanduí, no centro de Campo Grande, retornaram ao normal na manhã desta quarta-feira (27), após ter os agendamentos da manhã de ontem (26) suspensos por conta de discussão que terminou com o gerente da unidade e mais quatro pessoas, incluindo uma advogada, encaminhados para uma delegacia pela Polícia Militar.
Os beneficiários que estavam agendados para receberem atendimento na terça-feira (26), no período da manhã, devem ser reagendados.
A aposentada Tereza Corrêa, 65, mora em Terenos, distante 31 quilômetros da Capital, disse que teve receio de vir para Campo Grande e se deparar com as portas da agência fechadas. "Eu vi na TV a confusão que estava aqui. Saímos de casa eram 6h, se estivesse fechado voltaríamos para casa, o bom é que estamos de carro".
A técnica de enfermagem Ilda Lopes, 52, estava agendada desde fevereiro para fazer perícia da coluna. Ela ficou sabendo da confusão pelo jornal, mas decidiu arriscar. "Como estava agendado eu vim, não achei que estaria fechado".
A aposentada Nair dos Santos, 61, procurou atendimento para tratar da aposentadoria pelo Loas (Lei Orgânica da Assistência Social) - benefício cedido a idosos com idade igual ou superior a 65 anos ou a pessoas com deficiência, em qualquer faixa etária. "Não fiquei sabendo da confusão, então nem pensei que poderia estar fechado".
Entenda - Na manhã de terça-feira (26), ao ser impedida de acompanhar uma cliente idosa durante perícia, uma advogada que não teve o nome divulgado acabou discutindo com o gerente da unidade e o homem foi levado para a delegacia pela Polícia Militar. Além dele, também foram encaminhados dois vigilantes, a própria advogada e um perito.
Devido à confusão, os peritos se recusaram a atender as pessoas que aguardavam na fila.
Conforme apurado pela reportagem, o gerente e a advogada discutiram porque ela queria entrar na sala com a cliente, o que não é permitido pelo INSS. A mulher chamou a Polícia Militar e todos foram para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
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