Após considerar estupro invenção, mãe fica sem meninas de 6 e 12 anos

As meninas de 6 anos e 12, moradoras do Bairro Danúbio Azul, que teriam sido estupradas pelo padrasto de 21, foram encaminhadas para um abrigo na tarde desta quarta-feira(04). À polícia, as duas disseram que foram molestadas pelo padrasto e, inclusive, teriam contado a mãe, mas a mulher não acreditou e as mandou "parar de inventar história".

Conforme informações do Conselho Tutelar Norte, que acompanha o caso, as duas crianças foram ouvidas por uma psicóloga, que fez uma escuta qualificada, depois disso a Justiça decidiu aplicar uma medida protetiva e encaminhá-las a um abrigo.

O conselho continuará acompanhando as crianças, mas o caso está sob responsabilidade da Vara da Infância e Juventude de Campo Grande e da Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Abusos - Segundo o registro policial, o denunciante relatou que as meninas sofriam abuso sexual, apontando que elas estudavam no período vespertino na Escola Municipal Vanderlei Rosa Oliveira, no Bairro Nova Maranhão, região norte.
O caso foi passado para a Depca, que foi à escola e encontrou as meninas. Eles foram até uma sala reservada, onde a menina mais velha afirmou que o padrasto tentou o abuso, dizendo que ela acordou durante a noite e ele estava a apalpando.

Mas a menina de seis anos disse que o suspeito praticou sexo vaginal e oral nela, sendo que após o ato ela começou a sentir dores na vagina ao urinar. Elas foram conduzidas à delegacia para os procedimentos cabíveis, onde foi acionado o Conselho Tutelar Norte.

As crianças ainda apontaram que contaram o caso para a mãe, mas ela não acreditou nas filhas, mandando-as ficarem quietas e parar de inventar histórias. Até o momento o suspeito não foi preso, mas o caso está sendo investigado.